Fotografia: Os Casquinhas

Arranca este domingo, o III Festival de Teatro infanto-juvenil organizado pelo “Os Casquinhas”, grupo que integra a Associação Académica e Cultural de Ermesinde e que se tem vindo a afirma no panorama do teatro do concelho de Valongo.

O festival que acontece, pelas 15h30, no Fórum Cultural de Ermesinde, assinala também o IV aniversário do grupo.

Além d’ “Os Casquinhas”, o III Festival de Teatro vai contar com as presenças do grupo Cuca Macuca – Associação de desenvolvimento integrado; do Teatro da Linha 5, de Caíde de Rei, Lousada; e da encenadora Sara Larassou, estando prevista a presença de um convidado surpresa.

O presidente da Associação Académica e Cultural de Ermesinde, Constantino Moreira, realçou que a edição deste ano está já a suscitar o interesse da comunidade local, dos pais e dos apreciadores d’Os Casquinhas, pelo que é esperada uma grande afluência ao festival.

“Estamos a falar de um grupo, com cerca de 14 elementos, que tem vindo a crescer, que se tem vindo a afirmar no panorama do teatro infanto-juvenil, cujo trabalho tem sido reconhecido pela comunidade local, pelo que espero uma elevada adesão por parte dos pais e da comunidade de Valongo”, disse, sustentando que o festival promete não defraudar quem se deslocar, domingo, ao Fórum Cultural de Ermesinde.

Ao Verdadeiro Olhar, Constantino Moreira revelou que “Os Casquinhas” nasceram com o propósito de formar e sensibilizar os mais novos para a importância do teatro, divulgar e promover a arte, sendo um grupo sem fins lucrativos.

Fotografia: Os Casquinhas

Além do convívio social, o responsável pela Associação Académica e Cultural de Ermesinde realçou que a aprendizagem do teatro desde tenra idade, incrementa a imaginação, desenvolve competências e confere aos mais novos instrumentos e habilidades que os ajudam a pensar, criticar e a ter uma abordagem crítica sobre determinados assuntos e temas.

“Alguns destes jovens, são verdadeiramente imaginativos, têm um talento nato e têm nos Casquinhas uma oportunidade para continuar a evoluir”, expressou, sustentando que alguns destes jovens actores quando atingem a maioridade passam depois para o Teatro “Casca de Nós” – AACE.

Constantino Moreira realçou, também, que apesar da tenra idade do grupo, Os Casquinhas têm demonstrado uma vitalidade, têm já um número considerável de elementos e  possui um coordenador e uma encenadora com provas dadas, tendo relevado o trabalho do mentor do grupo, um jovem que caracterizou de dinâmico, criativo e proactivo.

“O grupo estabeleceu inclusive um protocolo com o Inatel, participa em espectáculos solidários e acreditamos que no futuro vai ser possível estabelecer também um protocolo com a Câmara de Valongo, à semelhança do que já acontece com outros grupos”, manifestou.