Foto: Fernanda Pinto/Verdadeiro Olhar

O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) é o primeiro hospital do Norte com uma equipa própria de formadores em Suporte Básico e Suporte Avançado de Vida certificada pela American Heart Association, informou fonte do centro hospitalar.

Segundo a mesma fonte, o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) deu início às acções de formação interna em Suporte Básico de Vida (SBV) e Suporte Avançado de Vida. sendo que os formadores, os 10 médicos e enfermeiros do CHTS têm dupla certificação, a nacional, através do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e internacional, pela American Heart Association.

O projecto teve início em Fevereiro com a formação da equipa que está agora preparada para ministrar estes cursos aos profissionais do centro hospitalar, mas também a estender estas acções ao exterior.

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Citado em comunicado, António Marçôa, vogal do Conselho de Administração responsável pela área da Formação. referiu que o objectivo passa por alargar este curso à comunidade.

“Obviamente que só o hospital tem imensos candidatos a estes cursos, mas temos potencial e ambição para alargar a formação à comunidade”, referiu.

Já Carlos Alberto, presidente do Conselho de Administração, reiterou a necessidade deste serviço ser disseminado junto da  comunidade.

“Este é um hospital com um potencial imenso, com muita casuística, com uma população imensa, que caminha no sentido diferenciação”.

Fernando Moura, director do Serviço de Anestesiologia e coordenador deste projecto, reconheceu que é essencial “treinar muito” e dotar todos os profissionais do CHTS de conhecimentos em SBV, fazendo um a dois cursos mensais.

E se esta formação é aberta a todos, independentemente da sua formação base, os cursos de Suporte Avançado de Vida, direccionados especificamente para médicos e enfermeiros, são outra aposta em matéria de formação.

A paragem cardiorrespiratória é uma das principais causas de morte em todo o mundo e as técnicas de Suporte Básico de Vida, a par da utilização da Desfibrilação Automática Externa são a forma mais eficaz de contrariar esta tendência. Uma “actuação correta e atempada pode fazer a diferença entre a vida e a morte”, reforça Marco Sousa, enfermeiro responsável pelo projecto.