Os presidentes de câmara dos 11 concelhos que integram a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa voltaram a reivindicar, ontem, em reunião com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), mais fundos comunitários para esta região.

A CIM recorda que, no final do ano passado, o Tâmega e Sousa foi reconhecido pela CCDR-N como uma “região-problema” que tem dos piores indicadores do país.

“Os autarcas do Tâmega e Sousa voltaram a reivindicar ao presidente da CCDR-N uma discriminação positiva na atribuição de fundos do próximo quadro comunitário, por considerarem que só desta forma será possível resolver os problemas estruturais desta região e alcançar a desejada coesão social”, refere a CIM em nota de imprensa. A mesma entidade adianta que “o presidente da CCDR-N manifestou o seu empenho em trabalhar com a CIM do Tâmega e Sousa no sentido de criar mais oportunidades para este território”.

Ontem, em Penafiel, na sede da CIM, foi realizada uma reunião de trabalho com o presidente da CCDR-N, António Cunha, que está a “fazer um ponto da situação e a auscultar os conselhos das oito entidades intermunicipais do Norte relativamente ao próximo ciclo de fundos comunitários para a região Norte (NORTE 2030), que se encontra numa fase negocial entre o Governo e a Comissão Europeia”.

Da ordem de trabalhos da reunião constaram o ponto da situação da execução do Norte 2020 e da preparação do próximo ciclo de fundos comunitários 2021-2027 para a região Norte (Norte 2030), dois pontos com implicações directas na actualidade e no futuro da região do Tâmega e Sousa”, salienta nota de imprensa.

A CIM recorda ainda que, na última reunião entre as duas instituições, realizada em Novembro de 2021, “a CCDR-N reconheceu o Tâmega e Sousa como uma ‘região-problema’, ao apresentar os piores indicadores do país, um cenário que se estende ao atual ciclo de financiamento comunitário (Norte 2020), no qual a região do Tâmega e Sousa temtambém dos piores indicadores da região Norte”.