Foto: Museu da Magia Portugal (direitos reservados)

A Câmara de Valongo pretende criar um ‘Museu da Magia’ que vai ficar instalado na freguesia de Ermesinde. A decisão saiu da última reunião do executivo, onde se ficou a saber que foi feito um contrato de comodato (empréstimo) com a Associação Museu da Magia Portugal para a criação deste espaço que vai aquartelar “peças únicas do ilusionismo nacional e internacional”.

Instalado no primeiro piso do Edifício Administrativo Faria Sampaio, em Ermesinde, o espaço vai acolher “um acervo extraordinário, com milhares de peças e coleções únicas, entre obras literárias, vídeos, fotos e cartazes icónicos, aparatos mágicos, jogos, manuscritos, entre tanto outro espólio”, refere a proposta aprovado, referindo-se à Associação Museu da Magia.

Mas a edilidade pretende ainda, para além de um local de exposição de todo este espólio, um “museu vivo e dinâmico, onde haja lugar para uma biblioteca, uma sala de exposições temporárias e um pequeno espaço de atuações”, para potenciar “o gosto pelo ilusionismo e formar as camadas mais jovens”, lê-se na proposta, aprovada pelo executico municipal.

Para além de ficar com a responsabilidade de dinamizar sessões de magia em eventos organizados pelo município, o contrato de comodato salvaguarda ainda que será a associação a suportar as despesas relativas ao consumo de energia elétrica do espaço, assim como como outros serviços contratados, como sejam internet e TV, por exemplo.

De referir que o site da associação relata que a ideia do Museu da Magia surgiu no dia 23 de Setembro de 2016. Actualmente, o Museu conta, já com “autênticos tesouros da magia nacional, até internacional, entre livros, revistas e manuscritos, fotografias, posters e cartazes, muitos deles autografados, objectos, artefactos e aparatos mágicos, sem esquecer amplas coleções de grandes nomes do ilusionismo mundial”.

“São nomes que serão perpetuados no tempo graças a um árduo, mas prazeroso e frutífero trabalho de pesquisa, recolha, preservação e divulgação de verdadeiras relíquias que passaram e passarão a incorporar o património de um Museu de elevado interesse nacional”, refere ainda a associação que aponta como missão “perpetuar e partilhar os feitos dos nossos mágicos portugueses, sem excepção”.