As escolas secundárias de Ermesinde e de Valongo não constam da lista de estabelecimentos que vão beneficiar de fundos comunitários para intervenções de requalificação e modernização. O “Mapeamento de Infraestruturas da Educação” previa a intervenção em 52 escolas da Área Metropolitana, incluindo Ermesinde e Valongo, mas estas não constam do despacho publicado em Diário da República de 02 de Setembro, que identifica as infraestruturas de educação a serem intervencionadas e autoriza a celebração de acordos de colaboração com os respectivos municípios.
Neste sentido, o grupo parlamentar do PSD questionou hoje o Ministério da Educação sobre as razões que levaram à exclusão das escolas do concelho de Valongo do mapa de infraestruturas da educação a serem intervencionadas no âmbito do Portugal 2020. Miguel Santos, vice-presidente do grupo parlamentar e líder da Comissão Política Concelhia do PSD de Valongo, sublinhou, em comunicado, que “o Governo deverá explicar a razão pela qual a Escola Secundária de Ermesinde e a Escola Secundária de Valongo não integram a lista de estabelecimentos de ensino a intervir”, defendendo a “urgência e necessidade de intervenção”. Miguel Santos é peremptório ao afirmar que esta é “uma obra essencial à comunidade educativa local”.
“Pela urgência e necessidade de intervenção, e pelo facto de as duas Escolas Secundárias, de Ermesinde e de Valongo, constarem da listagem de intervenções previstas no mapeamento da Área Metropolitana do Porto, e agora afastadas deste processo, o PSD considera necessário um rápido e cabal esclarecimento para tal ausência”, sublinha Miguel Santos.
De relembrar que a Escola Secundária de Ermesinde é um estabelecimento escolar que tem já 30 anos e que nunca sofreu uma intervenção de fundo, estando desde Dezembro de 2010 à espera de obras de requalificação. A requalificação da Secundária de Ermesinde chegou a estar prevista pela Parque Escolar, mas nunca foi concretizada, adiando inclusive obras de manutenção, o que contribuiu para a degradação das instalações.
