Realizou-se mais uma edição da Web Summit em Portugal.

Trata-se do terceiro ano de uma relação estreita e profícua, que deixa um enorme valor acrescentado a Portugal e aos Portugueses.

Esta conferência de renome internacional, não só se adaptou a Portugal, como renovou o contrato por mais dez anos, sendo certo que o impacto nas startups portuguesas é incomensurável, sendo por conseguinte difícil de quantificar.

Portugal, fez desta conferência algo de inédito, dando mais “carinho” à organização que a própria cidade de origem onde a mesma começou – Dublin.

Portugal em geral, e Lisboa em particular, estão na vanguarda mundial da tecnologia, trazendo à capital portuguesa uma semana fantástica, onde o comércio e o movimento são notáveis.

Nesta edição, e tal como nas anteriores, Lisboa acolheu milhares de participantes, oradores diversificados e centenas de empresas e designadamente startups à procura de clientes e de investimentos.

As palavras do fundador deste grandioso evento, Paddy Cosgrave, quando em 2015 anunciou que a maior feira de startups da Europa viria para Portugal, porque Lisboa em particular, “tinha melhores instalações para a conferência…”, relegando para segundo plano o país de origem, Irlanda, criou enormes expectativas do modo como Portugal poderia alavancar este projecto.

Portugal, mais uma vez foi grande e superou todas as expectativas, tendo recebido bem este evento, acarinhou o mesmo e fez da Web Summit uma referência mundial.

Portugal, faz desta conferência um palco por excelência, estando igualmente o governo português envolvido ao máximo, com dezenas de membros do governo associados à Web Summit e do próprio Presidente da República.

Sinais como o de António Costa que marca sistematicamente presença neste evento, conferindo à organização todo o apoio possível, são provas cabais que este evento marca positivamente Portugal além-fronteiras.

Da mesma forma, o autarca de Lisboa, Fernando Medina, que teve um gesto sintomático, ao entregar ainda que a título simbólico as chaves da cidade ao fundador da Web Summit, bem como o Presidente da República marcar presença e encerrar o evento, são marcas distintivas e sinais inequívocos que todo o país está com a Web Summit, e que esta conferência coloca o nosso país, nas bocas do Mundo, numa área cada vez mais apetecível e por onde o futuro passa.

São eventos desta natureza que, cada vez mais têm lugar em Portugal, que atestam claramente que Portugal não só está “ na moda” como se recomenda.

Que estes exemplos sejam replicados no futuro, e que, à escala local, com as devidas proporções e dimensões “outras web summits” possam ter lugar, porque só apostando na excelência, diferença e na inovação, nos conseguiremos notabilizar e afirmar, dentro e fora de portas.

Que assim seja!