Pedro Passos Coelho, presidente do PSD, presidiu, esta tarde, à inauguração da sede de campanha do candidato social-democrata à presidência da Câmara Municipal de Paredes, Rui Moutinho.
Numa curta intervenção, o líder do PSD realçou o esforço e os contributos dados pela candidatura protagonizada pelo candidato laranja e incitou a estrutura PSD Paredes a mobilizar os militantes e simpatizantes, a unir esforços no sentido de no dia 1 de Outubro o partido obter o melhor resultado.
“Verifico que as pessoas estão unidas. Nem sempre é possível agradar a todos, mas é fundamental que uma vez definidas as coisas, a gente ganhe a velocidade que precisa para defender o resultado que já fizemos no passado e dar às pessoas razões para acreditar em nós”, disse, elogiando o trabalho da candidatura de Rui Moutinho e lembrando que o PSD é um partido moderno e com vocação inclusiva.


“O PSD é um grande partido e um grande partido não se faz de gente invejosa, faz-se de gente generosa, de gente que dá o melhor de si à comunidade porque só assim conseguimos agregar mais pessoas. Temos de ser como um grande partido, aberto, mobilizador, inclusivo e dedicado à causa pública”, frisou.
O presidente do PSD destacou, também, que o partido quer contribuir construtivamente para apresentar soluções para o concelho e ser uma alternativa credível à actual governação de António Costa no país.

“Não podemos empurrar os problemas com a barriga, ou seja, adiando a resolução dos problemas”

Falando da Geringonça, expressão usada para designar a coligação parlamentar que apoia o actual Governo, Pedro Passos Coelho sustentou que esta coligação tomou conta do Governo e do Parlamento sem benefícios reais para o país.
“Dois anos já passaram. Metade da legislatura já ficou para trás e faltam apenas mais dois orçamentos. Se a próxima metade que falta for levada da mesma maneira, o país não irá evoluir como devia. Não podemos empurrar os problemas com a barriga adiando a resolução dos problemas e esperar que o turismo resolva tudo e as reformas que fizemos no passado ponham a economia a crescer e a conjuntura ajude. Isso por si só não chega. É preciso preparar o futuro e eles não têm dado mostras de saber preparar o futuro”, avançou.
Referindo-se, ainda, à Geringonça, Pedro Passos Coelho acusou o actual Governo de falta de visão e planeamento estratégico para o país em áreas fundamentais.


“Não estamos preocupados com a Geringonça, mas com o país. Poderíamos estar melhor do que estamos hoje e hoje felizmente estamos melhor do que estávamos há dois anos e há dois anos estávamos muito melhor do que estávamos dois anos antes e há quatro anos antes nem tem comparação”, afirmou, assegurando que o país merece mais e que se interessem por ele.
“É preciso planear as coisas com tempo e com cabeça para futuro. Isso infelizmente a Geringonça não tem sabido fazer e só por isso é que vale a pena a gente preocupar-se. Fazemos o nosso trabalho e temos de ser capazes de continuar a construir um partido que representa as comunidades locais, que é competente e se preocupa em manter um contacto próximo com as pessoas”, acrescentou.

“Candidatura tem vindo a crescer”

Rui Moutinho, candidato do PSD à presidência da Câmara de Paredes, relevou a adesão que a sua candidatura está a ter junto do eleitorado, levando à mobilização de cada vez mais pessoas.
“Estamos motivados, verificamos que há, cada vez mais, eleitores a aderir aos nossos apelos e às nossas propostas e vamos seguramente ter um bom resultado no dia 1 de Outubro”, avançou.
A contrastar com o ambiente de confiança que tem marcado a campanha social-democrata, o candidato do PSD voltou a lamentar o facto de 35 outdoors do partido terem sido vandalizados e de estar a circular, no município, uma publicação denominada “O Ilusionista” que frisou estar preenchida de “inverdades”.

“Há um pasquim que anda a circular onde se dizem inverdades”

“Verificamos que 35 outdoors foram vandalizadas com palavras insultuosas para a minha pessoa e para os paredenses. Por outro lado, há um pasquim que anda a circular, em grande massa, no concelho onde se dizem inverdades, onde se quer fazer crer que sou a pessoa responsável pela gestão da autarquia nos últimos anos quando de facto sou um técnico desta câmara responsável pela área financeira que em articulação com os demais responsáveis da câmara conseguiram reduzir, nos últimos três anos, a divida da autarquia em cerca de 20 milhões”, expressou.
A propósito da vandalização do material de campanha do PSD, Rui Moutinho, recordou que o partido já denunciou publicamente a situação, recordando, no entanto, que os efeitos práticos de uma denúncia em termos criminais são praticamente nulos.

“Sabemos qual a carrinha que andava em cada um dos outdoors e era fácil perceber quem foi, quem vandalizou, mas não é isso que nos interessa porque as pessoas no dia 1 de Outubro vão dar a resposta e porque a baixa política nunca teve bons resultados”, sustentou, reiterando estar optimista quanto à obtenção nas autárquicas de Outubro.
“Há cerca de quatro meses atrás Rui Moutinho era uma pessoa desconhecida. Dizia-se que o PSD estava amorfo e completamente dividido. O que se nota é que hoje os sociais-democratas estão unidos em torno de uma candidatura, de uma pessoa que sabem que é honesta, competente e que está aqui para servir e não para se servir”, asseverou.