O município de Paredes vai ter um museu de mobiliário, que ficará instalado no Mosteiro de Vilela, informou hoje a autarquia, em comunicado.

O estudo para este projecto foi idealizado pela dupla de arquitectos Rui Dinis e Henrique Marques, do atelier Spaceworkers, e será submetido à apreciação da Direcção Regional de Cultura do Norte.

Na apresentação do espaço, totalmente dedicado à indústria do mobiliário, o presidente da Câmara Municipal explicou que esta é uma ideia que já vem “desde o início” do seu “primeiro mandato”.

Alexandre Almeida, que falava às associações locais e ao executivo da Junta de Freguesia de Vilela, frisou que por Paredes ser “o maior produtor de mobiliário do país”, se impunha, há muito, a criação deste espaço. Ou seja, um sítio que “retratasse a história do mobiliário”, o que levou à “fixação desta indústria no concelho”.

O museu será pretende ser uma “homenagem aos muitos trabalhadores e empreendedores de Paredes, destacou o autarca.

Além de contar a história do mobiliário no município, este equipamento vai ter um espaço para a realização de “workshops, sobre talha, ou para mostrar o trabalhar da talha ao vivo”.

Alexandre Almeida não tem dúvidas em afirmar que será um “espaço com vida”.

Os arquitectos quiseram sublinhar a importância do Mosteiro de Vilela, um edifício classificado como monumento de Interesse Público, propriedade da autarquia, que será alvo de “uma intervenção com 10 séculos de história”. Sendo certo que se mantém “a traça interior e exterior do edifício”.

O futuro museu terá salas com exposições permanente e temporárias. Também terá um lugar, onde serão demonstradas “ao vivo as técnicas de transformação da madeira, nomeadamente da Arte da Talha, ainda espaços para incubadora de design, bar e restauração e um auditório”, avançou a edilidade.

Com a criação do Museu do Mobiliário, em Vilela, e do Parque Temático da Madeira, em Vandoma, “estão criadas as condições para Paredes abrir as portas ao Turismo Industrial”, concluiu a autarquia, no mesmo documento.