Foto: Fernanda Pinto/Verdadeiro Olhar

Um incêndio de grandes proporções consumiu parcialmente, esta madrugada, as instalações da empresa ‘A. Barbosa’, em Astromil, Paredes. Não há vítima a registar. A Polícia Judiciária está a investigar as origem do fogo.

O empresário garante que não está em causa a continuidade da empresa nem os 30 postos de trabalho. Ao final da manhã o incêndio ainda estava em fase de rescaldo.

Em declarações ao Verdadeiro Olhar, Paulo Ferreira, comandante em regime de substituição dos Bombeiros Voluntários de Rebordosa, informou que o alerta foi dado pelas 1h39 por populares. À chegada, os soldados da paz viram que “estava a arder apenas uma zona do pavilhão, dedicada à produção de portas, flutuantes e soalhos”, matérias-primas bastante inflamáveis e com “elevada carga térmica”. Não estava ninguém na unidade e o armazém já “estava tomado pelas chamas”. Ainda assim, os bombeiros conseguiram que o fogo “que ficasse circunscrito naquela zona e que não alastrasse”, tendo sido retirado algum material, referiu ainda Paulo Ferreira. Ao que tudo indica, “o fogo terá tido origem numa caldeira”.

Foto: Fernanda Pinto/Verdadeiro Olhar

Américo Barbosa só soube do incêndio já de manhã. “Tinha muitas chamadas quando acordei e liguei a um empregado que me disse que isto tinha ardido. Às sete horas, quando cheguei, estavam aqui os bombeiros no rescaldo”, conta o fundador e dono da empresa. O empresário adianta que “ardeu muita madeira, duas máquinas e caiu parte da cobertura”, mas diz que os prejuízos ainda estão a ser apurados. Sobre as origens do fogo deixa algumas hipóteses: “Temos uma caldeira em baixo que faz a secagem de madeiras e pode ter começado por aí, mas também pode ter sido um curto-circuito, não sabemos”.

A empresa, com mais de 30 anos de existência e 30 funcionários, não pretende baixar os braços. “Iremos accionar o seguro e os técnicos já estão a trabalhar para pôr a luz a funcionar. A indústria pesada não sofreu. Só arderam duas máquinas. Queremos laborar já esta tarde. Havendo luz começasse a trabalhar”, sustentou, garantindo que não estão em causa o futuro da empresa nem postos de trabalho. “Vamos arregaçar as mangas e andar para a frente”, afirmou Américo Barbosa.

Foto: Fernanda Pinto/Verdadeiro Olhar

A A. Barbosa – Transformação e inovação com madeira dedica a sua actividade à transformação de madeiras, fabrico de pavimentos e revestimentos em madeira maciça possuindo ainda a vertente de comércio de madeiras, flutuantes, portas e placas.

O fogo foi combatido por seis corporações dos concelhos de Paredes e Penafiel – Baltar, Cete, Lordelo, Paço de Sousa, Paredes e Rebordosa -, chegando a estar no local mais de 40 operacionais e 12 viaturas.

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