A Câmara Municipal de Paredes assinalou, na sexta-feira, o Dia da Igualdade e o 26.º Aniversário da Convenção dos Direitos da Criança, com a inauguração da exposição fotográfica “Olhares (des)Iguais, no átrio da Câmara, e com a assinatura de um protocolo com o ID – Instituto do Desenvolvimento, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Segundo a autarquia, a exposição resulta do desafio lançado às escolas e instituições de solidariedade social do concelho para registarem as desigualdades no dia-a-dia. O resultado desses momentos está patente ao público no átrio da Câmara Municipal de Paredes e tem uma vertente interactiva, já que os visitantes podem deixar um comentário em cada uma das fotografias expostas.

A data foi igualmente assinalada pela Câmara Municipal de Paredes com a assinatura de um protocolo de cooperação com o ID – Instituto do Desenvolvimento. O ID pretende dar uma resposta especializada na área do desenvolvimento e da saúde mental. Está preparado para acompanhar todas as etapas do desenvolvimento de crianças, adolescentes, adultos e seniores.

“Pretendíamos criar um dia municipal para a igualdade, mas por sugestão da Associação Nacional de Municípios, as autarquias portuguesas adoptaram em conjunto o dia 24 de Outubro para esse efeito”, começou por dizer a vereadora do Pelouro de Acção Social de Paredes, Hermínia Moreira.

Já Fátima Nunes, directora técnica do ID, falou em representação do instituto, referindo a importância do protocolo assinado. “O Instituto do Desenvolvimento pretende criar uma rede de resposta imediata no apoio à comunidade, em particular na área da neurociência, procurando em primeiro lugar a promoção da saúde mental em contexto escolar. «Prevenir para sorrir» é o lema”, disse.

O presidente da Câmara de Paredes encerrou a sessão. “Fizemos progressos extraordinários, em ruptura com o passado, mas ainda não atingimos a excelência que desejamos e esta iniciativa prova que ainda não está tudo feito. É importante dar todo o apoio a quem tem dificuldades de aprendizagem, porque podem ser brilhantes e ter um futuro profissional excepcional. Einstein, um dos maiores génios da humanidade, teve dificuldades de aprendizagem”, lembrou Celso Ferreira.