O Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) está a fiscalizar, a par com as forças policiais, os veículos e motoristas da nova rede de autocarros Unir, da Área Metropolitana do Porto (AMP), e que serve 17 municípios da região, onde se incluem Paredes e Valongo.

A ação visa a verificação do cumprimento da legislação em vigor, no que diz respeito às condições dos veículos e cumprimento dos requisitos legais dos motoristas.

A fiscalização começou a passada semana e vai prolongar-se nos próximos dias.

Recorde-se que, continuam a suceder-se as queixas em relação a esta nova rede de transportes, sendo que, recentemente, o presidente da Área Metropolitana do Porto revelou aos jornalistas que, num lote da nova rede de transportes Unir, existiam “26 autocarros parados com vidros partidos, pneus furados e matrículas trocadas”.

O trabalho da Unir, que começou a operar no dia 1 de dezembro, tem ficado marcado por muitos protestos dos passageiros. Atrasos, percursos por cumprir e ausência de informação são as principais queixas dos utentes dos autocarros.

Nas redes sociais da Unir e da AMP multiplicam-se os protestos dos utentes que vêm a sua vida prejudicada pelos incumprimentos da rede de transportes, lamentando que todo este processo não tenha sido preparado de forma a evitar estes constrangimentos.

Cinco dias depois de a nova rede ter entrado em funcionamento, a estrutura avançava no seu site que os horários estavam a ser reformulados, estando em causa os lotes que servem os municípios de Gondomar, Valongo, Paredes e Santo Tirso, também Gaia e Espinho e, ainda, Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis, Arouca, S. João da Madeira e Vale de Cambra.

Dias depois, o presidente da AMP admitiu que o serviço de autocarros só deveria estar a funcionar em pleno em “meados de janeiro”.