Susana OliveiraPor entre o dia da liberdade, do design, do combate à hipertensão, do sorriso, da dança e do jazz, eis que chegou o dia 1 de Maio, dia do trabalhador e, coincidindo com o primeiro domingo de Maio, o Dia da Mãe.

Expondo as coisas desta forma, parece que é apenas mais um dia, no meio de tantos outros, mas não é essa a minha intenção.

Quero, neste espaço que me concedem, agora quinzenalmente, enaltecer o Dia da Mãe, o dia em que se presta homenagem a todas as mães, que o são 365 dias no ano, 24h por dia, sem férias nem folgas.

Trata-se de uma homenagem à maternidade e a todas as mulheres que escolhem, em determinado momento das suas vidas, serem mães. Por isto, o primeiro domingo de Maio é o dia em que se enaltece o amor que é devido pelos filhos à sua mãe, esteja ela presente fisicamente ou somente nos seus corações apertadinhos de tanta saudade…

Existem, assim, neste dia, inúmeras iniciativas junto da comunidade, que procuram promover momentos de convívio entre mães e filhos, já que com a vida atribulada dos nossos dias por vezes se torna dificil ter momentos mais descontraídos entre mães e filhos.

Contudo, e nisso todos estaremos de acordo, um dia destes num ano inteiro é, naturalmente, pouco.

Apelo, por isso, àqueles que são filhos, que procurem demonstrar o amor e o carinho que têm pelas vossas mães, não apenas no primeiro domingo de Maio, com o habitual presente, mas a cada momento das vossas vidas, não apenas quando se é criança, mas na vossa juventude e enquanto adultos. Bastará um gesto, um carinho, uma palavra meiga, um sorriso, um beijinho ou um abraço apertado…

Apelo também às mães para que façam (mais) um esforço para aproveitar cada momento da vida dos filhos…eu sou mãe da Clara há sete meses e sinto que o tempo voa e que daqui a nada ela está a entrar para a escola!

Aliás, todas as mães me dizem o mesmo: aproveita todo o tempo que puderes com a Clara, porque eles crescem depressa e daqui a nada já estão a sair de casa para casar! Assim procurarei fazer!

Aproveito cada segundo que posso estar com ela e encho-a de beijinhos e abraços, com muitos mimos e brincadeiras à mistura. É tão bom…

Agora que me encontro no duplo papel de filha e de mãe, dou o devido valor ao esforço que a minha mãe (e o meu pai) fez para me educar e me tornar na mulher que hoje sou.

Um OBRIGADO por tudo à minha mãe e, nela, deixo um abraço apertado a todas as mães do nosso concelho pela vossa eterna capacidade de amar e de cuidar!