A maioria socialista no executivo da Câmara Municipal de Paredes recusou atribuir um voto de louvor, apresentado pelo PSD, ao ex presidente da Câmara Municipal, Celso Ferreira, assim como ao empresário Mário Rocha, recentemente condecorados pelo chefe de Estado de Timor.
Na reunião de hoje do executivo, o presidente da autarquia, Alexandre Almeida, justificou os votos contra, alegando que a proposta laranja teve “um caríz eminentemente político” e, nesse contexto, “não vamos atribuir um voto de louvor a pessoas individuais”.
Recorde-se que, o vereador do PSD, Ricardo Sousa, havia proposto, em reunião do executivo, a atribuição de votos de louvor a Celso Ferreira e Mário Rocha, não só pelo trabalho realizado em Timor, mas, também, porque, através desta distinção recente, conseguiram “catapultar e dar visibilidade ao concelho de Paredes”.
“Os cidadãos em questão foram condecorados por “um país pertencente à Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) que muito diz aos portugueses pelos serviços prestados, no sentido de promoverem a amizade entre os povos, contribuindo também para a paz, num tempo em que é a guerra que está na ordem do dia”, lia-se na proposta social democrata.
