A Câmara Municipal de Lousada pretende implementar um “novo produto turístico no âmbito dos jardins históricos existentes em Lousada”. O anúncio foi feito pelo presidente da autarquia, durante a sessão de abertura do Festival Internacional de Camélias, que decorreu de 10 a 12 de Março.

Pedro Machado acrescentou que estes espaços “já foram sinalizados”, sendo que “o passo seguinte” para a consolidação desta ideia “passa pela nomeação de um interlocutor que assuma o projeto, de modo a que produto seja uma realidade de sucesso”.  

No que diz respeito ao festival, o evento destacou o ‘Horto de Romariz’, que arrecadou o o prémio ‘Melhor Camélia de Lousada’. Geli Piñeiro conquistou o galardão de ‘Melhor Camélia’ e pela espécie reticulata foi Isabel Pazos que subiu ao pódio. Já a ‘Melhor Camélia de Origem Japónica’ foi entregue aos Viveiros Mário Mota, com Pilar Bargiela a ganhar a melhor mesa.

Durante este evento, realizaram-se workshops na Biblioteca Municipal, com a ilustradora Davina Falcão a dinamizar a actividade “Desenho de Natureza – Flores e Plantas”, e no Centro de Interpretação do Românico (CIR) decorreu um workshop de fotografia digital “As flores através da lente”, da responsabilidade do fotógrafo Ricardo Raminhos.

A Jangada teatro apresentou o espetáculo “A Tempestade” e protagonizou vários momentos ao longo do fim-de-semana. 

No domingo realizou-se o Passeio pelos Jardins de Camélias, com passagens pelas Quinta da Tapada, em Casais, Casa de Cimo de Vila, em Sousela, e Casa de Argonça, na Ordem, e que contaram com performances da Jangada Teatro. 

O autarca Pedro Machado não deixou de agradecer a todos os que contribuíram para que o festival fosse uma realidade, nomeadamente “aos expositores pela disponibilidade em mostrarem as extraordinárias flores que têm e que são fruto de muito trabalho”, assim como ao júri.

Foi ainda deixado um agradecimento aos proprietários da Quinta da Tapada, da Casa de Cimo de Vila e da Casa de Argonça, que fizeram parte do itinerário do passeio pelos Jardins de Camélias.