Nos últimos dias, a região foi notícia por motivos menos bons, alguns deles até trágicos, como foi o caso da queda do helicóptero do INEM no concelho de Valongo, mas a missão de informar do VERDADEIRO OLHAR também inclui contrabalançar as más notícias com as boas, sobrepondo à tragédia a esperança:

Os 16 “Euromilhões”. Desde que tomou posse que o actual presidente da Câmara Municipal de Valongo decidiu festejar o Natal de forma um pouco diferente. Todos os anos, recupera casas e entrega-as a famílias carenciadas. Este ano, foram 16 as famílias que receberam uma casa nova, num total de 41 pessoas, 16 delas crianças. Desde que tomou posse, há 130 famílias que passaram a ter uma casa digna para viver. Dizia uma senhora que vai viver numa destas casas novas: “Tirando os meus filhos e a minha neta, esta casa é outro ‘Euromilhões’. Estou felicíssima. Não há palavras!…”. Este tipo de política faz a diferença.

Renascer das cinzas. No dia 12 de Novembro de 2016, um incêndio destruiu uma fábrica de móveis em Paços de Ferreira. Logo no dia seguinte, o dono da empresa comprou máquinas usadas para voltar à laboração num armazém alugado. Quatro dias depois, os funcionários já estavam a trabalhar e ao fim de uma semana já estavam a entregar 50 quartos aos clientes. Hoje, a fábrica de Francisco Dias, um empresário de 41 anos, emprega 50 pessoas, tem novas instalações e continua a crescer. A sua mensagem é simples: “Não há nada que nos possa derrubar se tivermos a força de vontade de conquistar aquilo que desejamos. Não há nada que nos consiga parar”. Este empresário, que aos 19 anos não tinha carro e que aplicou o primeiro dinheiro que juntou em máquinas para a indústria do mobiliário, não se deixou vencer pelas adversidades, aproveitando-as para crescer.

Um exemplo de sobrevivência. Esta semana contamos-lhe mais uma história da Obra de Rua do Padre Américo. Desta vez, contamos-lhe a história do jornal “O Gaiato”. O quinzenário tem 74 anos, é produzido em Paço de Sousa, concelho de Penafiel, não tem publicidade e tem uma tiragem de 20 mil exemplares, todos enviados por correio para os assinantes. Neste jornal, os jornalistas são os rapazes e os padres da Obra de Rua. O segredo para tantos anos de edição e uma tiragem tão alta talvez seja o manter-se fiel ao espírito que levou o Padre Américo a criar o jornal.