Foto: GNR (DR)

A GNR concretizou 715 ações de sensibilização, alcançando milhares de proprietários, para o risco de incêndio rural. O balanço intermédio da ação Floresta Segura 2024 foi divulgado esta sexta-feira.

Na mesma nota, refere-se que foram alcançadas 14 471 pessoas, com o objetivo de “evitar comportamentos de risco, a adoção de medidas de autoproteção e uso correto do fogo, por parte das comunidades”, efetuadas “2 859 sinalizações nas freguesias prioritárias, sendo aquelas que apresentam potencial risco de incêndio rural, registadas 206 ocorrências de incêndio e 22 contraordenações (14 por queimas e oito por queimadas)”.

Foram ainda registados “93 crimes, tendo sido efetuadas três detenções e identificados 13 suspeitos”. 

Nesta fase, os militares encontram-se no terreno a percorrer as faixas de gestão de combustível das freguesias prioritárias, com o objetivo de se proceder à sinalização e georreferenciação dos terrenos rurais que pela sua localização apresentem potencial risco de incêndio, promovendo em simultâneo, ações de informação e sensibilização junto dos proprietários, para que realizem voluntariamente a limpeza dos terrenos até 30 de abril de 2024, evitando que, após o dia 1 de maio de 2024, possam encontrar-se em incumprimento.

De acordo com o comunicado, a GNR está a realizar “ações de sensibilização, de fiscalização, de vigilância e deteção de incêndios rurais, de investigação de causas dos crimes de incêndio florestal e validação das áreas ardidas, de forma a prevenir, detetar, combater os incêndios rurais e reprimir atividades ilícitas, procurando garantir a segurança das populações e a preservação do património florestal”.

As pessoas são alertadas para evitarem “comportamentos de risco”, tendo sido “efetuadas 2 859 sinalizações nas freguesias prioritárias, aquelas que apresentam potencial risco de incêndio rural”.

Apesar destes casos, esta “fase da operação tem como objetivo principal a prevenção com ações de sensibilização dirigidas aos cidadãos e entidades, com vista à alteração de comportamentos e à adoção das melhores práticas de segurança individual e coletiva”, refere a GNR, no mesmo documento.

“O esforço principal está a ser desenvolvido para despertar consciências para a importância da adoção de medidas de autoproteção e para a redução do risco de ocorrência de incêndios”.