Para preservar “memórias que não podem acabar”, desta vez ligadas à ardósia, a Câmara de Valongo vai estrear, amanhã, pelas 17h00, no Centro Cultural de Campo/Museu da Lousa, o documentário ‘O Ouro Negro’, realizado por Ritshall Rameschandra. Será ainda inaugurado o Mural de Homenagem ao Mineiro ‘A Pedreira’, da autoria da artista Mariana Duarte Santos, realizado no âmbito do projecto VIA – Valongo Intervenções Artísticas.

A autarquia refere em nota de imprensa que estas iniciativas “dedicadas à promoção da marca identitária” se inserem na “estratégia municipal de investimento na valorização da identidade territorial e comunitária ligada ao património material e imaterial concelhio”.

A mesma fonte lembra que a ardósia formou-se há cerca de 350 milhões de anos e que é usada desde sempre para as mais variadas aplicações.

“Estamos a investir fortemente na nossa Identidade cultural e na produção de conhecimento para nos ajudar a conhecer melhor o nosso extraordinário património material e imaterial – valorizando o nosso passado colectivo, as nossas vivências, as nossas tradições, o património local, o que sabemos fazer. Não queremos perder as memórias individuais e colectivas, e ao nível da ardósia, a nossa pedra negra, não podemos permitir que as pessoas se esqueçam do sofrimento associado à sua difícil extracção. Queremos evocar e preservar o lado humano da história da extracção de ardósia, um material que durante mais de 200 anos apoiou o esforço da humanidade na educação”, defende o presidente da Câmara Municipal de Valongo, José Manuel Ribeiro.

Para promover a ardósia, já foi lançada a Bienal da Ardósia de Valongo,  inaugurada a exposição permanente ‘A História Desconhecida da Pedra Negra de Valongo’, lançado o documentário ‘A Pedra Negra de Valongo – Uma História Desconhecida’ e, em breve, será inaugurada a exposição ‘Earth to Earth’, no Museu Municipal de Valongo.