Criada rede de gabinetes de apoio à vítima de violência doméstica no Tâmega e Sousa

Cada um dos 11 municípios tem um espaço que funcionará em rede a partir desta quinta-feira

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A partir desta quinta-feira, dia 29, a região do Tâmega e Sousa passa a ter uma rede de estruturas de atendimento e apoio às vítimas de violência doméstica. Cada um dos 11 municípios que integra a Comunidade Intermunicipal (CIM) vai ter um gabinete.

“A coordenação destas estruturas estará a cargo da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, no âmbito da Rede Intermunicipal e Integrada de Apoio à Vítima do Tâmega e Sousa, formalmente constituída no ano passado, que fará ainda a articulação com as restantes estruturas e respostas da Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica, tendo em vista uma maior proximidade e eficácia da intervenção”, explica nota de imprensa.

Estes gabinetes vão dispor de apoio social, psicológico e jurídico, encaminhamento para apoio médico, encaminhamento para apoio social e formativo, informação sobre a legislação em vigor aplicável e garantia das condições de um nível adequado de segurança em todo o processo, através de protecção policial e do plano de segurança, entre outros.

“Este apoio, que é gratuito e confidencial, pode ser prestado em qualquer um dos 11 gabinetes, independentemente do concelho de residência da vítima ou da pessoa que o procure. Para o efeito, todas as estruturas de atendimento dispõem de uma equipa técnica multidisciplinar nas áreas do serviço social, psicologia e direito. As 11 estruturas funcionarão de segunda a sexta-feira, podendo o horário ser adequado e acordado com as vítimas, de forma a possibilitar a conciliação com a sua vida profissional, pessoal e familiar”, adianta a CIM.

 

Para mais informações:

Estrutura de Atendimento de Apoio à Vítima – Município de Amarante

Gabinete Bem-me-quer

Divisão de Desenvolvimento e Coesão Social da Câmara Municipal de Amarante – Casa da Portela

Rua Dr. Miguel Pinto Martins, n.º 35

Estrutura de Atendimento de Apoio à Vítima – Município de Baião

Edifício do CAMPUS SOCIAL

Rua Comandante Agatão Lança, n.º 59

Estrutura de Atendimento de Apoio à Vítima – Município de Castelo de Paiva

Câmara Municipal de Castelo de Paiva

Largo do Conde

Estrutura de Atendimento de Apoio à Vítima – Município de Celorico de Basto

Gabinete Girassol

Câmara Municipal de Celorico de Basto

Praça Cardeal D. António Ribeiro

Estrutura de Atendimento de Apoio à Vítima – Município de Cinfães

Gabinete de Desenvolvimento Social, Solidariedade e Família

Casa dos Outeirinhos

Rua de S. Sebastião

Estrutura de Atendimento de Apoio à Vítima – Município de Felgueiras

Edifício Campo da Feira

Largo Manuel Baltasar, n.º 50, r/c, Fr. CX

Estrutura de Atendimento de Apoio à Vítima – Município de Lousada

Gabinete Flor de Lis

Câmara Municipal de Lousada

Praça Dr. Francisco Sá Carneiro

Estrutura de Atendimento de Apoio à Vítima – Município de Marco de Canaveses

Edifício Marco Fórum XXI

Avenida Francisco Sá Carneiro

Estrutura de Atendimento de Apoio à Vítima – Município de Paços de Ferreira

APAV – Gabinete de Paços de Ferreira

Câmara Municipal de Paços de Ferreira, sala 0.08B

Praça da República, n.º 46

Estrutura de Atendimento de Apoio à Vítima – Município de Penafiel

Gabinete Janela Aberta

Avenida Sacadura Cabral, n.º 90

Estrutura de Atendimento de Apoio à Vítima – Município de Resende

Câmara Municipal de Resende

Av. Rebelo Moniz

1 Comentário

  1. O que é lamentável é a violência doméstica ter de ser provada. Como se o agressor o fizesse a não pensar nisso. E depois quando se faz queixa é a pergunta do costume: Tem provas, foi ao hospital, se for violência psicológica é muito difícil provar. E assim segue o nosso concelho guardando as costas de quem mata aos bocados filhos e mulheres e que morre de vergonha quando quem lá está é familiar das vítimas. Mas não tem vergonha do agressor. Tem vergonha de quem se queixou!!! Algo vai muito mal nestes municípios de brandos costumes, onde o que interessa não é quem sofre mas sim as consequências da queixa que a vítima faz. Continuem a publicitar, mas tenham a dignidade de serem honestos.

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