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“Apesar dos ligeiros aumentos diários que vão surgindo, é necessário informar que bem mais de metade dos cidadãos lousadenses que foram contagiados, já estão recuperados”, adianta o vereador da Saúde da Câmara de Lousada, depois de uma reunião que fez um ponto de situação sobre a evolução da pandemia COVID-19 no concelho. O município continua sobre vigilância e tem uma baixa taxa de letalidade.

Nélson Oliveira não refere, no entanto, números concretos, assim como a Direcção-Geral da Saúde continua sem elencar os recuperados por concelho. Ontem, Lousada tinha registo de 336 casos positivos de COVID-19 desde o início da pandemia. O município tem vindo a crescer em número de casos.

Segundo o autarca, a reunião do Conselho Local de Acção Social (CLAS), que reúne todos os representantes de instituições públicas e privadas da Rede Social lousadense, desde instituições particulares de solidariedade social a juntas de freguesia, agrupamentos escolares, bombeiros, GNR, município e associações de carácter social, entre outras, contou com um esclarecimento da Autoridade de Saúde Local sobre a situação em Lousada, “transmitindo com os números actuais, explicações técnicas e médicas sobre o fenómeno desta pandemia” que começou em Março. 

Foto: Fernanda Pinto/Verdadeiro Olhar

Entre as principais conclusões, o vereador da Saúde destaca que a “situação de Lousada mantém-se sob vigilância”. “Temos que ser cautelosos e não podemos prescindir dos cuidados, nomeadamente de higienização pessoal e distanciamento social”, salienta.

“Apesar dos ligeiros aumentos diários que vão surgindo, é necessário informar que bem mais de metade dos cidadãos lousadenses que foram contagiados, já estão recuperados. O grau de letalidade deste vírus na população de Lousada é dos mais baixos, factor que se explica também pela sua população jovem, quando comparado com outros concelhos do país”, acrescenta Nélson Oliveira.

Nesta fase de desconfinamento, será reforçada a sensibilização sobre os cuidados a ter, “mais propriamente nas imediações dos estabelecimentos escolares junto dos jovens alunos e também nos locais com maior afluência de público (comércio e serviços)”.

“Existe total empenho da Autoridade de Saúde para actuar com rapidez sobre qualquer suspeita que venha a surgir, nomeadamente em contexto escolar (situação que foi alvo de particular atenção), empresarial ou dentro de núcleos familiares/habitacionais”, adianta ainda o vereador.

“Não podemos relaxar mas há sinais que são positivos, nomeadamente com o volume de doentes recuperados e nas freguesias mais atingidas desde a primeira hora”, conclui.