A Assembleia Municipal de Lousada aprovou por unanimidade, em reunião ordinária, uma moção apresentada pelo CDS-PP Lousada sobre segurança rodoviária.

O documento propõe a criação de grupo de trabalho interno, formado por técnicos da câmara, freguesias e pelo Comando Territorial da GNR, que, além de  estudar da actual realidade da segurança rodoviária no concelho, avance com medidas para minimizar o problema da sinistralidade rodoviária. As conclusões e respectivas recomendações serão apresentadas em Setembro.

Segundo Alexandra Bessa, do CDS-PP Lousada, apesar de o Plano Estratégico Nacional de Segurança Rodoviária (PENSE 2020), estar em vigor desde dia 20 de Junho de 2017,  existem situações  que carecem, nesta  matéria, de uma intervenção urgente tendo como objectivo aumentar a segurança dos munícipes e minimizar a sinistralidade.

De acordo com a centrista, a actual sinalética e iluminação das passadeiras em Lousada é preocupante, existindo freguesias com “perigo iminente no período da noite” quer  para os peões quer para os automobilistas.

“Encontramos muitas passadeiras com marcação no pavimento reduzida ou parcialmente inexistente. A sinalização vertical das passadeiras deficiente, principalmente pelo local onde está colocada a sinalética ser de fraca iluminação ou pela excessiva proximidade da passadeira ou estar entre a vegetação das árvores da via pública”,  lê-se na moção apresentada pelo CDS-PP.

“Existem, dentro da centro urbano, passadeiras onde a iluminação pública é inexistente”

Ao Verdadeiro Olhar, Alexandra Bessa manifestou, também, que as passadeiras, de uma forma geral, têm fraca iluminação pública e existem, dentro do centro urbano, passadeiras onde a iluminação pública é inexistente. “Nas freguesias sucede a mesma situação, pelo que as passadeiras passam a ser eventuais pontos negros para a sinistralidade do nosso concelho”, avançou.

A eleita do CDS-PP manifestou-se, também, preocupada com a existência de vegetação nos separadores centrais das vias públicas na proximidade das passadeiras, dando com principal exemplo no centro urbano, a Rua do Comércio e a Avenida Hans Isler. “A vegetação impossibilita aos condutores uma visibilidade clara da aproximação e da existência de peões para travessia, sendo um forte ponto de risco para todos”, atestou.

Alexandra Bessa, na moção, propõe novas e boas práticas de sinalética e iluminação de passadeiras mais inteligentes e sustentáveis, que promovam o conforto e a confiança de peões e condutores naquele que é objectivo principal da segurança rodoviária: a protecção da vida das pessoas.

“Lombas podem constituir uma verdadeira armadilha para os condutores”

A moção do CDS-PP Lousada  adverte, também, para a existência de lombas em determinados locais, como forma de reduzir a velocidade,  que podem constituir verdadeiras armadilhas para os condutores.

“Se durante o dia a sinalética de existência de lombas é visível, embora acreditamos que poderiam haver melhores práticas para chamar a atenção dos condutores que proporcionasse um maior tempo de reacção, à noite são armadilhas para os condutores. Temos lombas instaladas em vias sem iluminação pública ou iluminação insuficiente, pelo que os condutores mesmo na consciência de cumprir o seu dever de velocidade moderada, quando se deparam com a lomba já a escassos metros através da iluminação dos faróis da viatura, travam de repente e grande parte das vezes é inevitável o embate do carro na lomba”, referiu.