O CDS-PP de Paredes acusa a Câmara Municipal de “falta de transparência” e de “rigor” no processo de resgate de água que envolve o município e a empresa BeWater.
Em comunicado, a líder do partido acusa o autarca local de não ter disponibilizado as actas das reuniões entre a Câmara Municipal de Paredes e a empresa concessionária. “Se o Sr. presidente nada teme, como alega, por favor torne público o ponto da situação deste processo”. Ana Raquel Coelho vai mais longe e manda um recado a Alexandre Almeida: “não nos venha dizer, como já disse, que são negociações que têm que ser escondidas sigilosas, porque é falso, os paredenses têm e merecem saber tudo o que se está a passar, não esconda mais, quer para o bem quer para o mal”
A centrista diz ainda que “não é por culpa” da Be Water que a autarquia não aplica o tarifário social da água, não o tendo feito “apenas por “questões logísticas”. Ana Raques recorda ainda que a proposta para este plano social foi apresentada e aprovada em Assembleia Municipal pelo CDS-PP em julho de 2018, Mas, e até ao momento, “não está a ser aplicada em Paredes”, lamentou a dirigente.
A terminar, o comunicado refere que este processo não vai ser resolvido pelo actual executivo, lamentando que “uma dívida de milhões” venha a ser paga “pelas futuras gerações” do concelho.
O Verdadeiro Olhar tentou obter uma reacção do presidente da Câmara Municipal de Paredes acerca destas declarações, mas, até ao momento, sem sucesso.
