A Câmara de Paredes apresentou, esta segunda-feira, o Plano de Alerta e Emergência Municipal, um documento que visa definir procedimentos de actuação interna do município em caso de intempérie ou catástrofe.

Entre outros, o plano cria uma equipa interna, coordenada pelo Serviço Municipal de Protecção Civil, mas que inclui técnicos de várias áreas, desde a Acção Social ao Ambiente, Obras Municipais, Desporto e Educação, Polícia Municipal e Comunicação, que é accionada sempre que necessário e que coordenará o socorro em coordenação com os agentes de protecção civil do território (como bombeiros, GNR e cruz vermelha).

O documento vai permitir uma resposta “mais célere” já que define as competências e responsabilidades de cada interveniente; os elementos envolvidos e respectivos substitutos por serviço; os procedimentos de alerta, comunicação e actuação; os equipamentos, meios e recursos disponíveis; e os contactos internos e das entidades protocoladas.

Segundo explicou o vereador da Protecção Civil, Elias Barros, este plano vem complementar o que já está definido no Plano de Emergência Municipal, permitindo colocar no terreno, “no menor espaço de tempo”, os meios necessários para dar apoio em ocorrências graves. “Foi realizado após detectarmos carências em relação a equipamentos específicos e a falta de mão-de-obra qualificada”, descreveu o autarca. Com esta reorganização, o município conseguirá dar “maior apoio aos agentes de protecção civil” no terreno, acrescentou.

“Sempre que havia situações de emergência sentíamos uma certa impotência porque a forma de actuar não estava bem planeada”, acredita o presidente da Câmara, Alexandre Almeida, dizendo que este plano não visa que o município substitua os verdadeiros agentes da protecção civil, como Bombeiros, GNR e Cruz Vermelha.

Foram ainda assinados cinco protocolos, com uma junta de freguesia e empresas, que visam suprir lacunas de equipamentos, como gruas ou máquinas de arrasto, e melhorar a capacidade de resposta; haver disponibilidade para trabalhos especializados; distribuir os recursos de forma mais homogénea pelo concelho para garantir maior proximidade e permitir uma actuação mais célere.