A Assembleia Municipal de Paços de Ferreira aprovou, ontem, a abertura de procedimentos concursais para ocupar 21 postos de trabalho.

As vagas a preencher na Câmara Municipal são para técnicos superiores na área da ciência da comunicação, solicitadoria, engenharia civil, engenharia do ambiente, gestão industrial, arquitectura, sistemas de informação geográfica, ciências da educação, nutrição, psicologia, educação social e enfermagem.

O PSD quis saber o que justifica a necessidade de abrir estes lugares e qual o encargo financeiro envolvido. Miguel Martins perguntou quantos funcionários estão previstos aposentar-se em 2021 e em que funções, qual a massa salarial dos funcionários que se irão aposentar e qual a massa salarial prevista para estas novas contratações.

O vice-presidente da Câmara e presidente em exercício, Paulo Ferreira, começou por referir que a autarquia pacense e das que tem menos funcionários e menos despesa com pessoal. “Entendemos que a câmara deve executar obras por administração directa, fizemos isso no lixo e nas oficinas. São precisos engenheiros e arquitectos para fazer projectos para estradas e para obras de fundos comunitários”, porque contratar fora é mais caro disse, realçando que é preciso reforçar equipas numa altura em que se adivinha disponibilidade de fundos comunitários para várias áreas. “Queremos ser uma câmara com funcionários qualificados e capazes de sozinhos fazer os trabalhos”, frisou.

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“O senhor quis insinuar alguma coisa. Estamos a contratar agora técnicos superiores, mas já contratamos motoristas para recolher o lixo”, respondeu a Miguel Martins.

Paulo Ferreira garantiu ainda aos eleitos do PSD que podem estar tranquilos já que “todas as decisões foram ponderados do ponto de vista financeiro e têm em conta o volume de trabalho actual e futuro”.

Quanto aos dados pedidos pelo social-democrata sobe as aposentações e custos prometeu fornecê-los posteriormente.