Junta quer terreno para organizar eventos culturais e sociais como foi o caso da Feira Foral de Sobrosa

A Câmara de Paredes aprovou, na última reunião de executivo, um subsídio de 62.500 euros a atribuir à Junta de Freguesia de Sobrosa para a aquisição de um terreno no centro da freguesia para fins culturais e sociais. Trata-se da primeira parcela, visto que o acordo prevê um pagamento faseado em quatro anos. O terreno está avaliado em mais de 300 mil euros.

“Fomos contactados pela Junta de Sobrosa porque havia um terreno privado que era uma ambição daquela freguesia adquirir, mesmo do outro lado do Centro Paroquial de Sobrosa, onde já são realizadas as festas por simpatia dos privados”, explicou o presidente da autarquia. Segundo Alexandre Almeida, em carta enviada à Junta, os privados demonstraram a intenção de vender o espaço, ou à freguesia ou a privados.

“É um terreno valioso, com mais de 4000 metros quadrados e a avaliação foi superior a 300 mil euros porque é um terreno com capacidade construtiva no centro de Sobrosa”, justificou o edil. “Entendemos que o terreno era crucial para o desenvolvimento social e cultural de Sobrosa”, frisou.

O pagamento será feito de forma faseada, em quatro anos. “O que vem aqui é o subsídio para este ano – 62.500 euros -, em prestações até ao final do ano. Para o ano teremos de aprovar outros donativos”, referiu.

Nos pressupostos da proposta aprovada lê-se que “a Junta de Freguesia de Sobrosa pretende criar um espaço para a realização de diversas actividades sociais, culturais e desportivas, tais como – Festas da Vila: Santa Eulália e Mártir S. Sebastião (instalação de diversões, “barraquinhas” pelas diversas associações da freguesia, palco para festivais de música); Feira do Foral; Missa Campal; Festival Bombos e outras colectividades; Semana cultural; Encontro de jovens, entre outros”.

Para a criação deste “espaço de lazer para a comunidade – torna-se necessário adquirir o terreno. “De salientar que não existe outro espaço na freguesia, com as mesmas características de configuração e de localização do terreno em causa, que pela sua centralidade e proximidade às instalações das diversas colectividades locais, pelo que se afigura oportuna a sua aquisição na medida em que, de outro modo, a freguesia ficaria sem um espaço alternativo que reunisse a conveniência daquele aqui em referência, à realização de iniciativas de interesse local, como os eventos antes enfatizados ou outros”, acrescenta o documento.