A corporação de Bombeiros de Valongo participou, este fim-de-semana, em mais uma edição do ‘Bombeiro de Ferro’ que, este ano, decorreu no Monte de S. Félix, na Póvoa de Varzim, e que pretende testar as capacidades físicas e psicológicas dos soldados da paz.
Assim, as dezenas de bombeiros presentes foram sujeitos a desafios que têm também como objectivo mostrar às populações “o trabalho e esforço desenvolvido” por estes homens, avançou ao Verdadeiro Olhar o comandante da corporação de Valongo, que foi a melhor classificada da região em masculinos.
A competição juntou cerca de 25 corporações nacionais, como Paços de Ferreira e Ermesinde, entre muitas outras oriundas de Norte a Sul do país. Além da competição masculina também as equipas femininas foram postas à prova, tendo a equipa feminina de Ermesinde ficado em segundo lugar.
Bruno Fonseca, comandante dos Bombeiros de Valongo, contou que participaram na iniciativa “cinco bombeiros” de Valongo, sendo que as provas que compõem o bombeiro de ferro “são extremamente exigentes do ponto de vista físico”.
O comandante lembrou ainda que, na Póvoa de Varzim, estiveram muitos bombeiros profissionais “que têm outo tipo de preparação”, por isso, o sétimo lugar (em masculinos) alcançado “é de sublinhar”.
Mas o ‘Bombeiro de Ferro’ é importante, não pelos resultados, mas, sobretudo, “pela interacção que há entre as várias corporações”, referiu o comandante.
Questionado sobre o trabalho realizado em Valongo nesta fase de pós pandemia, Bruno Fonseca congratulou-se pelo facto de o panorama “local e nacional estar bem mais calmo”.
Ainda assim, a corporação que dirige “está mais relaxada a nível de trabalho, mas continua muito atenta ao que poderá acontecer”.
“Temos stocks de equipamentos e material, de forma a salvaguardar a possibilidade de haver outro aumentos dos casos”, porque “temos que estar prevenidos”, concluiu Bruno Fonseca.
