O valor que a Câmara Municipal de Paços de Ferreira paga por cada refeição escolar vai aumentar no próximo ano lectivo, avisou o vice-presidente da autarquia na última Assembleia Municipal. Isso vai ter “um impacto financeiro enorme” no orçamento municipal, mas, salientou, as refeições escolares gratuitas serão também ainda mais importantes num ano em que as famílias se vão defrontar com uma inflacção galopante.
Segundo Paulo Ferreira, que comentou o tema quando se aprovada o regulamento municipal das refeições escolares gratuitas às crianças da educação pré-escolar e aos alunos do ensino básico e secundário da rede pública, “o impacto que a inflacção terá no orçamento familiar” dá ainda uma maior importância à aplicação deste apoio.
“Esta medida não vai sofrer qualquer tipo de alteração. Até ao final do mandato iremos honrar este nosso compromisso que se tornará ainda mais importante para as nossas famílias neste cenário de inflacção galopante”, descreveu.
O impacto nas contas do município também será maior, avisou. “O impacto financeiro desta medida já era grande no orçamento que agora está em vigor, será muito maior no próximo. Para terem ideia, as refeições do segundo, terceiro ciclo e ensino secundário neste ano lectivo custavam 1,41 euros e, neste momento, através do concurso público internacional que está a decorrer, através da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, a proposta mais baixa em cima da mesa é de 2,50 euros. Estamos a falar de um aumento de 1,10 euros e isto multiplicado por milhares e milhares de refeições terá um impacto financeiro enorme para a Câmara Municipal”, admitiu. “Mas se há ano em que esta medida é absolutamente essencial é no próximo ano lectivo, que vai começar em Setembro”, defendeu.
