Fotografia: Parque das Serras do Porto

O presidente da Associação do Parque das Serras do Porto e autarca de Valongo, José Manuel Ribeiro, acompanhado pelos autarcas de Gondomar, Marco Martins, e de Paredes, Alexandre Almeida, vai assinar, esta quinta-feira, pelas 11h45, o contrato de consignação da obra de requalificação do edifício que albergará a sede da Associação do Parque das Serras do Porto.

Trata-se de um edifício icónico localizado no centro da cidade de Valongo, construído há mais de um século, que irá ser requalificado e adaptado para as novas funções. A obra implica um investimento superior a meio milhão de euros e tem um prazo de conclusão de 240 dias.

A recuperação do edifício prevê a construção de áreas de exposição, um pequeno auditório e uma biblioteca.

A cerimónia de consignação da obra decorrerá na Rua do Padrão, n.º 27, em Valongo (antigo Tribunal do Trabalho e Conservatória de Valongo).

O Parque das Serras do Porto é um projexto inovador e ambicioso que está a ser desenhado desde 2014 pela mão dos municípios de Valongo, Paredes e Gondomar, que partilham um território com cerca de seis mil  hectares que inclui as Serras de Santa Justa, Pias, Castiçal, Flores, Santa Iria e Banjas.

Nesta área já classificada como Paisagem Protegida Regional, os visitantes podem desfrutar da imensa beleza cultural e paisagística de serras, vales e rios.

Num território que já foi mar, podem descobrir-se as trilobites (animais marinhos muito mais antigos do que os dinossauros), minas de ouro subterrâneas com 2.000 anos (o maior complexo do género do Império Romano), aldeias pitorescas, plantas e animais raríssimos, entre outras maravilhas de um local que é também o “livro geológico” mais antigo de Portugal.

O Parque das Serras do Porto destaca-se na paisagem urbana da Área Metropolitana do Porto, sendo um importante activo da região honrado com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Trata-se da primeira infraestrutura verde metropolitana que está a ser construída em Portugal, num território ímpar com imenso potencial recreativo, turístico, produtivo, mineiro e desportivo, gerador de mais-valias económicas para a população.