Arrancam, hoje, as obras de modernização e requalificação da Escola Básica Vallis Longus, em Valongo, num investimento de 3,2 milhões de euros. O prazo para execução é de 395 dias.
A intervenção será dividida em três fases, para que as obras decorram com as condições de segurança necessárias para manter a escola em funcionamento, informa a Câmara Municipal.
Recorde-se que, há muito, eram reivindicadas mais condições para este estabelecimento de ensino que conta com cerca de 1.000 alunos, do 5.º ao 9.º ano.
“O objectivo primordial é a requalificação dos edifícios escolares e envolvente exterior, com melhoria das suas funcionalidades, eficiência térmica e acessibilidades. A intervenção prevista para a Escola Vallis Longus consiste na requalificação dos Blocos A e C, requalificação e ampliação do Bloco B, construção de uma nova portaria com acessos adequados que permitam a acessibilidade a pessoas com mobilidade condicionada, a requalificação do edifício administrativo, tratamento de todas as fachadas com aplicação de sistema de isolamento térmico e substituição de caixilharias, substituição de cobertura ainda em fibrocimento, requalificação do Pavilhão Gimnodesportivo e requalificação dos arranjos exteriores com substituição do pavimento betuminoso degradado e a aquisição de mobiliário”, descreve nota de imprensa.
“Para assegurar a continuidade de todas as actividades lectivas, serão instalados contentores temporários de salas de aula e instalações sanitárias no recreio descoberto”, acrescenta a autarquia, lembrando que está contemplada a requalificação integral dos blocos, com reformulação das salas de aula, e ainda a construção de laboratórios, que a escola não tinha, e a retirada definitiva dos contentores existentes que funcionam há muitos anos como salas de aula.
A obra é financiada a 85% por fundos comunitários, sendo que o município de Valongo e o Ministério da Educação financiam cada um metade da contrapartida pública nacional de 15%. “A Câmara Municipal de Valongo assume a posição de dono da obra e, além dos 7,5% da contrapartida pública nacional, a autarquia atribuiu mais 500 mil euros do orçamento municipal”, sustenta nota de imprensa.
“Finalmente, começa a ser corrigida uma injustiça que já se arrastava há demasiados anos, pois Valongo foi o único concelho da Área Metropolitana do Porto, cujas escolas da responsabilidade do Governo nunca foram intervencionadas pela Parque Escolar”, sustenta o presidente da Câmara Municipal de Valongo, José Manuel Ribeiro, realçando ainda o trabalho de remoção de fibrocimento nas escolas do concelho. “Com esta obra na Vallis Longus poderemos garantir que não há amianto em nenhuma das nossas escolas, desde os jardins-de-infância às secundárias”, sustenta, citado em nota de imprensa.
