Nuno Ribeiro, natural de Sobrado, Valongo, antigo diretor desportivo da equipa de ciclismo W52-F. C. Porto vai a julgamento, a par com outros 25 arguidos do processo “Prova Limpa”, entre os quais antigos dirigentes e ciclistas da equipa de ciclismo da W52-F. C. Porto, pelos crimes de de tráfico de substâncias e métodos proibidos.

Entre os 26 arguidos, estão ainda Adriano Teixeira de Sousa, conhecido como Adriano Quintanilha, a Associação Calvário Várzea Clube De Ciclismo – o clube na origem da equipa -, e o adjunto de Nuno Ribeiro, José Rodrigues.

O Tribunal de Instrução Criminal de Penafiel decidiu que os 26 arguidos vão responder pelos crimes de tráfico de substâncias e métodos proibidos e, 14 deles, pelos crimes de administração de substância e métodos proibidos, avança o Diário de Notícias.

Segundo a acusação do Ministério Público, ao longo de dois anos, os ciclistas da W52-F. C. Porto recorreram a substâncias dopantes, incluindo hormonas de crescimento e insulina, e a transfusões de sangue para conseguirem ganhar as principais provas velocipédicas nacionais, diz o DN.

O diretor desportivo, Nuno Ribeiro, era o alegado mentor de um esquema, que contava com a colaboração de um ex-ciclista profissional, Hugo Sancho, e de técnicos de três farmácias.

Adriano Quintanilha, o presidente do clube, assim como Hugo Veloso, contabilista do clube, sabiam do esquema, assim como os restantes arguidos no processo, que visava aumentar a rentabilidade dos atletas.