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“O Vale Sagrado – Património Religioso no Concelho de Valongo”, da autoria de Joel Cleto, é o livro que a Câmara Municipal de Valongo apresenta terça-feira, às 21h30, na Oficina da Regueifa e do Biscoito. Em simultâneo vai ser divulgada a Agenda Cultural para este ano.

Estas duas publicações consubstanciam o facto de “a cultura e a promoção do conhecimento, designadamente através da leitura”, estarem no “centro das nossas prioridades” de Valongo”. Quem o diz é o autarca local que acredita que esta é “a melhor forma de valorizar o concelho é investir nas pessoas”.

Para José Manuel Ribeiro “a arte, a cultura e a leitura funcionam como elevador social, dado que promovem a igualdade, semeiam criatividade, estimulam o espírito crítico e permitem-nos ultrapassar barreiras na forma de conceber o mundo”.

Sobre o novo livro o autarca sustenta “a importância e as repercussões desta publicação para o reconhecimento do vasto património artístico e religioso que constitui um bem cultural, social e espiritual, indissociável da história, das vivências e das práticas religiosas das comunidades das cidades de Ermesinde, Valongo e Alfena e das vilas de Campo e de Sobrado”.

Joel Cleto é arqueólogo, historiador e divulgador da história e património. Nasceu no Porto, em 1965, e é licenciado em Históriae Mestre em Arqueologia, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

Autor de vários livros e dezenas de ensaios e estudos de investigação, é colaborador permanente das revistas “O Tripeiro” (desde 2008) e “História – Jornal de Notícias” (desde 2015). É ainda responsável por múltiplas conferências, em Portugal e no estrangeiro, sobre os seus temas de investigação, entre os quais se destacam as origens da devoção ao Senhor de Matosinhos, a História e o Património do Grande Porto, os Caminhos de Santiago, e Arqueologia Pré-histórica.

Já sobre a Agenda Cultural, que tem uma programação direcionada para diferentes públicos, divulga valores e atores locais, como poetas, pintores, escritores, intelectuais, performers, académicos, entre outros, que “chegam de fora para enriquecer a paisagem social e humana de Valongo”, diz a edilidade, em nota de imprensa. Deste universo destacam-se “o «Festival de Literatura Infantojuvenil – Onomatopeia», o «Ler Não Custa Nada», o «MANIFESTUM, Arte de Dizer», a «Mostra de Teatro Amador»; o «LOL! Festival de Rir», a «Feira da Regueifa e do Biscoito», o «Entrelinhas – Festa do Ferroviário»; a «Festa do Brinquedo Tradicional» ou os «Sons da Fábrica» a que se juntam novos projetos, como o «Sons na Praça», que irá fomentar a vida e o convívio em praças do concelho, com a divulgação de artistas locais emergentes”.

De salientar ainda, que este ano iniciar-se-ão as comemorações dos «50 Anos da Democracia Local», que decorrerão até 2025, como reconhecimento da importância crucial do Poder Local Democrático como grande conquista do 25 de Abril de 1974.