Toda a Esperança do Mundo

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LivroAutores: Alfredo Cunha e Luís Pedro Nunes
Editor: Porto Editora
Preço: €39,90

No ano em que se comemora o 30.º aniversário da AMI, Alfredo Cunha e Luís Pedro Nunes assinam uma obra que homenageia o trabalho notável da organização fundada e dirigida por Fernando Nobre.
Uma «viagem superlativa (…) pela “geografia humana do sofrimento, da dor e da esperança”, nas palavras de Adelino Gomes, que assina um dos dois prefácios – o outro é assinado pelo também jornalista José Manuel Barata-Feyo; um «espelho da sensibilidade e humanismo que sempre nortearam esta instituição, como também deverá ser a prova do amor humano que a AMI tentou partilhar na construção de um mundo mais fraterno, mais ético, mais equitativo, menos violento e mais harmonioso», como explica Fernando Nobre no texto de apresentação que abre o livro Toda a Esperança do Mundo, da autoria de Alfredo Cunha (fotos) e Luís Pedro Nunes (textos).

Toda a Esperança do Mundo reúne nove fotorreportagens realizadas por Alfredo Cunha e Luís Pedro Nunes acompanhando o trabalho da Assistência Médica Internacional (AMI), numa viagem que os levou a conhecer escravos que lutam por recuperar a dignidade nas terras áridas do Níger, habitantes dos bairros de lata do Bangladesh que tentam assegurar um futuro aos seus filhos, pescadores no Sri Lanka a quem o mesmo mar que os alimenta tudo levou num tsunami apocalíptico, crianças que sobrevivem no limbo surreal do Haiti, meninas que lutam contra a tradição na Guiné Bissau e curdos encurralados no Iraque pelo Estado Islâmico, resistindo à barbárie e à extinção – pessoas que na AMI encontraram um porto de abrigo que lhes providencia o que mais precisam: atenção e esperança.
Toda a Esperança do Mundo assinala o 30.º aniversário da AMI – que receberá 2€ por cada exemplar vendido – e constituirá, nas palavras do seu fundador, como «o objeto de Arte mais perene do que foram as intervenções e preocupações da Fundação AMI» ao longo destas três décadas.
Para além dos prefácios de José Manuel Barata-Feyo e de Adelino Gomes, destaque para a entrevista feita a Fernando Nobre, que revisita o percurso da AMI.