Penafiel, acolheu, esta terça-feira, o Fórum Internacional sobre Bio-regiões, um debate sobre agricultura biológica, sustentabilidade e bio-regiões que reuniu mais de uma centena de participantes.

A Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa adianta, em nota de imprensa, que está a trabalhar no sentido de tornar este território numa bio-região e a criar condições para a sua integração na Rede Internacional de Bio-regiões, a IN.N.E.R. – International Network of Eco Regions.

Nota de imprensa, informa que o presidente do conselho intermunicipal da CIM do Tâmega e Sousa, Armando Mourisco, reconheceu que o agroalimentar é um caminho que a região está a iniciar, mas que a importância do sector já foi claramente percebida pelos 11 municípios deste território.

“Somos a sub-região que mais vinho verde produz em Portugal e que mais exportamos (…). Mas também podemos olhar para a fruta e para as hortícolas. Um crescimento que nos levou a elaborar um Plano Estratégico do Agroalimentar do Tâmega e Sousa, pensando neste potencial e naquilo que há de ser o trabalho conjunto futuro”, referiu. Armando Mourisco acrescentou ainda que, em paralelo, a CIM do Tâmega e Sousa está a finalizar um estudo de identificação dos mercados-alvo de exportação, quer para os setores mais ligados à indústria, quer para a fileira do agroalimentar, salvaguardando a questão do escoamento da produção.

Segundo a CIM, uma bio-região é uma área geográfica onde os agricultores e produtores biológicos, os cidadãos, os operadores turísticos, as associações e o poder local e intermunicipal estabelecem um acordo para a gestão sustentável dos recursos locais, partindo do modelo biológico de produção e consumo.

Na sessão estiveram o diretor-geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, o presidente da Associação Portuguesa de Agricultura Biológica (AGROBIO),  e o presidente da IN.N.E.R., entre outras entidades.