A Câmara de Paredes voltou a aumentar o valor do subsídio anual atribuído às corporações de bombeiros e às delegações da Cruz Vermelha Portuguesa existentes no concelho.
As associações humanitárias dos Bombeiros de Baltar, Cete, Lordelo, Paredes e Rebordosa vão receber 45 mil euros cada, enquanto as Delegações de Vilela e Sobreira da Cruz Vermelha Portuguesa vai ter um apoio de 5000 euros. No total, os subsídios a entregar ascendem a 235 mil euros.
Em reunião de executivo, o presidente da Câmara, Alexandre Almeida, disse que a actualização é de 5% e que no caso dos bombeiros o apoio é de quase “o dobro” do que recebiam em 2017 (25 mil euros) quando o PS assumiu o poder no executivo camarário.
Atendendo à inflacção, “de quase 8%”, e ao aumento de custos de combustíveis e produtos, Ricardo Sousa, vereador eleito pelo PSD, argumentou que o apoio devia ser “ainda maior”. “Este valor fica curto e podia ir mais longe”, defendeu, perguntando se os socialistas têm cumprido com o pagamento das obrigações relativas às Equipas de Intervenção Permanente das corporações de bombeiros e se o valor em causa já estava integrado nos 45 mil euros atribuídos.
“Além deste aumento de subsídios correntes, que são pagos a tempo e horas”, ao contrário do que acontecia antes, a Câmara tem vindo a apoiar as associações humanitárias com viaturas e instalações, lembrou o edil. Depois de ter sido feita a requalificação dos quartéis dos Bombeiros de Rebordosa e de Lordelo, e de já terem dado um apoio a Cete, a autarquia ainda vai ajudar novamente, visto que esta corporação tem “necessidade de ter camaratas”. O pagamento das EIP, respondeu Alexandre Almeida, está incluído nos 45 mil euros dados.
