Todos nós temos ouvido falar, sobretudo através dos meios de comunicação social, das diversas iniciativas que vão acontecendo em torno do tema: alterações climáticas.

Ouvimos constantemente falar do aquecimento global, que chove menos, que as águas dos oceanos estão mais quentes, que a quantidade de neve e gelo diminuiu muito e com isso subiu o nível da água do mar…são notícias frequentes nos últimos anos.

E isto acontece devido ao estilo de vida adoptada, de uma forma geral, no mundo. Todos somos responsáveis pelo que está a acontecer e as consequências deste aquecimento global afectam o mundo, ao nível económico, social e ambiental.

Em boa hora surge uma acção consertada a nível nacional, onde se aprovam os planos intermunicipais de adaptação às alterações climáticas e o da CIM Tâmega e Sousa foi, precisamente, apresentado numa sessão pública no passado dia 20 de setembro.

Este plano reúne um conjunto de informações e recomendações importantíssimo para que os Municípios possam olhar para a sua realidade e ver de que forma poderão contribuir para travar esta tendência de agravamento do aquecimento global.

É possível, claro, pouparmos energia, eliminando o uso abusivo de combustíveis fosseis e optando por energias renováveis. E existe já esse compromisso a nível nacional, com uma meta para 2050.

Esperemos que todos se esforcem nesse sentido, de modo a evitarmos, a título de exemplo, estas graves consequências:

  • Inundação de algumas cidades costeiras;
  • Seca de leitos de rios e lagos;
  • Aumento de secas, prejudicando as colheitas e propiciando os incêndios florestais;
  • Diminuição das reservas de água potável para consumo, higiene e produção de alimentos;
  • Extinção de muitas espécies de animais e vegetais;

O cenário é, de facto, muito negro e urge, por isso, uma mudança de comportamentos por parte de toda a sociedade.

Façamos todos então o esforço conjunto por algo de maior interesse para a geração atual e para as gerações dos nossos filhos e netos.