Os concelhos da região estão entre os 35 do Norte do país mais bem classificados num estudo que avalia “o desempenho e a eficácia dos diversos municípios na captação de investidores, turistas e novos residentes” (ver tabela abaixo).

Segundo o Portugal City Brand Ranking 2021, da Bloom Consulting, o concelho que mais se destaca é Penafiel, que é o segundo mais bem posicionado do Tâmega e Sousa, apenas ultrapassado por Amarante. A nível nacional, este estudo coloca Penafiel na posição 54 (uma descida de quatro lugares em relação ao último). É o 50.º quando é analisado o indicador “Viver”, 51.º nos “Negócios” e 69.º na categoria “Visitar. Isso põe o município no lugar 18 entre os concelhos do Norte, sendo que lideram o ranking Porto, Braga e Vila Nova de Gaia.

Entre os concelhos seguidos pelo Verdadeiro Olhar, segue-se Valongo, que desce uma posição a nível nacional e é o 56.º com melhor desempenho em termos de marca nas três vertentes em análise. Fica à frente de Penafiel no indicador “Viver”, no lugar 46. Fica na posição 59 quando se fala de “Negócios” e na 70 no índice “Visitar”. No Norte é o 20.º melhor classificado.

Paredes subiu seis posições no ranking e é o 61.º na lista de municípios analisados. É o 55.º nos “Negócios”, 56.º no indicador “Viver” e 80.º no “Visitar”. Na lista do Norte é o 22.º.

Lousada escalou oito posições a nível nacional. Consegue o 72.º lugar no índice “Viver”, 74.º nos “Negócios” e 122.º no “Visitar”. É o 29.º concelho mais bem posicionado do Norte.

Por fim, Paços de Ferreira, apesar de ter subido 15 lugares em relação ao último ranking a nível nacional, fica no fundo desta lista regional. É o 75.º do país na rubrica “Viver”, 78.º em “Negócios” e 142.º no “Visitar”. No Norte ocupa o 33.º lugar.  

Este estudo é realizado desde 2014, sendo que se baseia em “exclusivamente em ‘hard data’, dados fidedignos que classificam o desempenho das marcas dos 308 municípios portugueses de forma tangível e realista”, defende a Bloom Consulting.

Tem por detrás um “algoritmo composto por três variáveis base”. “Na primeira variável são analisados todos os dados estatísticos que medem o desempenho nas vertentes económica, social e turística, sendo considerados dados de todas as fontes oficiais ao longo dos últimos anos. A segunda variável consiste na análise de todas as pesquisas online realizadas nos principais motores de busca através da ferramenta Digital Demand – D2©, ajudando a entender a procura proactiva existente por todos os municípios portugueses. Por fim, a terceira variável consiste na performance dos canais de comunicação dos municípios, nomeadamente nos seus sites oficiais e páginas em redes sociais”, explica a entidade.

Pode consultar o estudo completo e a metodologia aqui.