As comissões políticas do PSD e do CDS Penafiel emitiram comunicados a elogiar o memorando de entendimento assinado para defesa do Rio Sousa e a lamentar o aproveitamento partidário de uma manifestação cívica realizada.

O PSD Penafiel “congratula-se pelo acordo estabelecido entre os municípios de Penafiel, Lousada, Paredes e Felgueiras para preservar a biodiversidade e proteger o Rio Sousa. Este memorando de entendimento intermunicipal, assinado no Dia Internacional dos Rios, é inédito e revela a importância atribuída por estas autarquias à defesa do Rio Sousa”. O partido acredita na importância desta resposta concertada para vigiar, monitorizar, fiscalizar e garantir a limpeza das águas do Rio Sousa.

Por outro lado, “o PSD reconhece que é necessário empenhar esforços concertados na defesa do Rio Sousa e está solidário com o empenho da sociedade civil neste tema, nomeadamente do recém-criado Movimento Rio Sousa”. Mas o partido diz “estranhar e lamentar o aproveitamento político que determinados partidos tentaram obter da manifestação cívica realizada” esta quarta-feira, ao incluírem a manifestação na sua agenda política. “A defesa do Rio Sousa é um assunto demasiado importante para ser instrumentalizado pelos partidos políticos e para ser usado como forma de afirmação partidária em pleno período de campanha eleitoral”, alega comunicado.

Também o CDS Penafiel “lamenta que os problemas do Rio Sousa sejam usados e apropriados com fins propagandísticos por alguns partidos”. “Foi com grande satisfação, que independentemente da cor partidária ou ideologia política, o CDS assistiu à assinatura do Memorando de Entendimento Intermunicipal por quatro municípios com vista à preservação, vigilância e recuperação de diversas zonas do Rio Sousa”, explica a comissão política. “O que o CDS-Penafiel lamenta, é que alguns partidos políticos se aproveitem de movimentos cívicos para fazerem agenda política. Para que não haja dúvidas, referimo-nos ao Bloco de Esquerda e ao PAN que mostraram claramente que as suas preocupações não são ambientais, mas sim políticas”, acusa o partido. “Chamar a si o que não é seu, certamente não é a melhor forma de ajudar o ambiente, nomeadamente o Rios Sousa”, termina o CDS.