Foto: Pexels/Meruyert Gonullu (DR)

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) avisa que estão previstas as seguintes condições climatéricas para os próximos dois dias : “precipitação forte, vento forte, agitação marítima e queda de neve”.

Prevêm-se “períodos de chuva ou aguaceiros, por vezes fortes, durante a manhã” e é esperado “vento forte, com rajadas até 90 km/h no Norte e Centro”.

Na quinta-feira, 2 de novembro, estão previstos “períodos de chuva, por vezes forte, passando a regime de aguaceiros a partir da manhã”. Prevê-se também “vento forte nas terras altas do Norte e Centro, com rajadas até 100 km/h”.

Face às previsões climatéricas, e segundo a Proteção Civil, é possível que ocorram “inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro”, além de “cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras”.

A “instabilidade de vertentes” poderá conduzir “a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, podendo ser potenciados pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo”.

É ainda expectável o “arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública”, “piso rodoviário escorregadio devido à possível formação de lençóis de água ou à acumulação de gelo e/ou neve” e “possíveis acidentes na orla costeira, devido à forte agitação marítima”.

Devido a estes fatores, a Proteção Civil pede à população que tome as seguintes medidas: que se garanta a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas, uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas e ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte. Ainda, atenção na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais.