POLÍTICA PARA TOTÓS: Sousa, não lhes perdoes!

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Eles não sabem que vais desde Felgueiras – onde nasces- até à Foz do Sousa em Gondomar – onde te desfazes?

Eles não sabem que passas pelos concelhos de Felgueiras, Lousada, Penafiel, Paredes e Gondomar onde vivem mais pessoas do que na Madeira e Açores juntos?

As ilhas são muito bonitas, mas, Sousa, serás tão feio para merecer uma morte assim?

Porque te condenam à morte?

Eles não sabem, mas tu sabes, Sousa, que as gerações que me antecederam, a minha e até a que me sucedeu, aprendeu a nadar contigo?

Eles não sabem que, nas tuas margens, descobrimos o amor, entre o amieiro, o salgueiro e o freixo. Não te afastavam de nós, mas escondiam-nos de olhares curiosos e davam mais espaço e atrevimento àqueles momentos.

Eles não sabem que nos encontramos em ti e nos reencontrávamos contigo sempre que os dias aqueciam?

Eles não prometeram já a despoluição do teu leito e a recuperação das tuas margens?

Sousa, eles não sabem que por “comunicarem às autoridades competentes” que nada se resolve?

Eles não sabem que os focos de poluição que te matam não se resumem a uma descarga duma ETAR qualquer?

Eles não sabem que te matam desde a nascente à foz?

Eles não sabem que há fundos comunitários para candidaturas para a tua despoluição e para a recuperação e revitalização das tuas margens?

Sabes, Sousa, eles sabem de tudo.

Sabes, Sousa, a culpa é nossa. Eles sabem que a tua vida é parte da nossa. Eles não querem é saber de nós e tu pagas pelo desprezo a que os eleitos nos votam.

Sousa, não lhes perdoes!

E nós, o que faremos por ti?

 

FEL

Ricardo Sousa

O novo presidente do PSD de Paredes é mesmo a pessoa errada na hora errada. O homem tem o condão de estragar tudo em que fala. Nem precisa de mexer, basta falar para dar cabo de tudo.

O pior exemplo deu-o depois de o seu líder na Assembleia Municipal, Soares Carneiro, ter dado a maior “sova política” ao presidente da câmara, Alexandre Almeida.

Em bicos de pés, avaro de protagonismo, ei-lo a convocar a comunicação social para explicar o que já tinha sido explicado. Com uma diferença: não soube explicar coisa alguma.

Como se não bastasse uma asneira, convocou a imprensa mais uma vez sobre o mesmo assunto. Resultado: calado tinha dito tudo.

Só complicou. Mais uma vez.

MEL

Festas, festinhas e festarolas

Para as vezes em que o “povo” saiu com gosto à rua nestes dias quentes de verão. Comunicar é preciso, interagir é necessário, viver é essencial e conviver é fundamental.

Claro que, em alguns concelhos se saiu sabendo-se ao que se ia e noutros se saiu para ver como ia ser.

Manter-se-ão os que já criaram raízes e sobreviverão os que mostraram que valiam a pena.

E que nunca mais se repitam os que nem sequer a sua existência justificaram. Para o nosso sossego e bem estar.