Se nos guiarmos pelo que vemos, ouvimos e lemos, o ano que agora se inicia recomenda alguma contenção no optimismo que instalado no país.
As bolsas mundiais, mais do que ao sabor do crescimento económico, sobem e descem consoante os humores matinais ou vespertinos de Trump ou Putin.
A Europa, como um tolo no meio da ponte, não encontra caminho que lhe sirva e a tentação do precipício fazer do sonho o pesadelo do maior e mais conseguido projecto mundial desde a segunda guerra mundial. Uma coisa parece certa: o crescimento pouco mais do que anémico da europa, mesmo sendo isso, irá abrandar. Enquanto isso, aumenta o espaço para o populismo, o extremismo e o fanatismo que se espalha, na europa e no mundo, como manteiga em pão quente.
Portugal, com Costa a querer agradar a gregos e troianos e Centeno a dar uma no cravo, enquanto presidente do Eurogrupo, e outra na ferradura, como ministro das Finanças de Portugal, dá de frente com três eleições no mesmo ano. Nada de anormal. As eleições são mecanismo indispensável dos regimes democráticos, mas o seu tempo nem sempre é bom conselheiro para a economia. Gasta-se mais do que se pode. Promete-se o que nunca se cumprirá.
Nada de anormal em democracia, sobretudo para quem não distingue dívida de passivo ou não percebe a relação entre o aumento da dívida pública e o crescimento do PIB ( Produto Interno Bruto).
A esperança de que o ano de 2019 seja melhor do que o anterior é um sentimento que não devemos olvidar, mas, ao mesmo tempo, nunca nos esqueçamos que a esperança sem acção é e será sempre a arma dos medíocres.
FEL
Os bailes das paróquias
Esta ideia dos concelhos da região disputarem entre si quem deita mais foguetes na passagem de ano ou monta a barraca igual em sítios diferentes nunca dará resultados que justifiquem os custos. Esquecer que à atractividade da segunda maior cidade do país se poderá opor esta disputa entre bairrismos serôdios nunca surtirá efeito. Viver perto do Porto tem muitas vantagens, mas não as tem todas. Ou se usa a imaginação ou continuamos a ir todos para fora, mesmo que fora seja aqui ao lado.
MEL
Recolha de lixo
Para a normalidade que começa a regressar ao pelouro do Ambiente da câmara municipal de Paredes, no que à recolha de lixo diz respeito. Esperamos não nos arrepender do que estamos a escrever, mas o registo positivo não nos passa ao lado. Nem o contrário.
