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Nuno Sousa, o homem que matou o pai à facada em Março último, na freguesia de Caíde de Rei, em Lousada, está a ser julgado no Tribunal de Penafiel e esta segunda-feira o perito que o avaliou, quatro semanas após o crime, garantiu que o arguido “teve consciência do que fazia” tanto mais que terá afirmado que o progenitor “tinha tido aquilo que merecia”,

A notícia é avançada na edição de hoje do Jornal de Notícias, acrescentando que esta avaliação rejeita a tese da defesa que pretende declarar “a inimputabilidade atenuada” do arguido.

O perito rejeitou que Nuno Santos “fosse vítima de psicose ou esquizofrenia”, porque “actuou com absoluta clareza de consciência”, garantindo ainda que quando o analisou “estava absolutamente tranquilo”.

Na sessão desta segunda-feira, foi ouvido também o padre da igreja da Lapa, que contou ter estado com o homicida dias antes do crime que que este estava “psicologicamente muito perturbado” e “obsessivo”.

Recorde-se que, e ainda segundo o JN, Nuno Santos confessou o crime, dizendo que “viu uma nuvem em forma de anjo e ouviu uma voz interior a dizer-lhe para matar o pai”.