O presidente da Câmara de Paredes divulgou, esta quinta-feira, em reunião de executivo, que o município apresentou candidaturas à totalidade de fundos comunitários que tinha disponíveis: 16 milhões de euros.

“O quadro comunitário de apoio que estava ao serviço da Câmara Municipal de Paredes quando nós chegamos era de cerca de 16 milhões de euros e só tinham sido apresentadas candidaturas de cerca de 500 mil euros. O prazo termina amanhã e foram apresentados projectos de 16 milhões de euros em fundos comunitários”, disse Alexandre Almeida.

O autarca respondia a Rui Moutinho, vereador do PSD, que questionou sobre o grau de execução das candidaturas que estão em curso com comparticipação comunitária aprovada, nomeadamente as do PEDU.

Segundo o presidente da Câmara, o a maior de execução está ligada à construção de passeios, num total de 6,5 milhões de euros. “A partir do próximo ano vai haver passeios a ser executados em todas as freguesias do concelho”, avançou.

“No que diz respeito à reabilitação urbana, já estão as escolas de Rebordosa e Lordelo a começar a ser intervencionadas. Vão ser instalados na próxima semana os contentores que vão funcionar como salas de aulas. A remoção das coberturas de placas de fibrociamento, dos dois primeiros pavilhões que vão ser intervencionados nessas escolas, será feita nas férias de Natal, para não criar alarido na comunidade escolar”, afirmou o edil.

Alexandre Almeida lembrou ainda que a candidatura lançada para reconversão do Pavilhão das Laranjeiras está já na CCDR-N para homologação e o concurso público avança na próxima semana. “Em relação ao PEDU a verba que tínhamos era de 2,4 milhões de euros, que com o Pavilhão das Laranjeiras ficava tomada, mas felizmente conseguimos verba adicional de 2,35 milhões de euros para a adega cooperativa”, disse, referindo-se à transformação do edifício num auditório e centro de congressos.

“Neste momento, todos os 16 milhões de euros que estavam ao dispor da câmara de Paredes foram todos submetidos. Estamos a preparar candidaturas para obras como o mercado de Lordelo, a ampliação do tribunal ou reabilitação do Mosteiro de Vilela para quando houver overbooking irmos aos fundos comunitários”, adiantou. Em causa estão verbas que não serão aproveitadas pelos outros concelhos.