Um total de 40 desfibrilhadores a funcionar em todo o município é o objetivo, a curto prazo, da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, traduzindo-se numa cobertura a 100 por cento em todas as escolas e equipamentos desportivos.

Neste momento estão em funcionamento 21, sendo que sete foram agora colocados nos campos de futebol do SC Freamunde, Raimonda, Lamoso, Seroa, Sanfins de Ferreira e também no pavilhão de Arreigada, enumera a autarquia.

Nesta fase, há cinco equipamentos que aguardam licenciamento junto do INEM para serem instalados nas próximas semanas.

Para além destes 26 desfibrilhadores, o município pretende disponibilizar desfibrilhadores nas 14 Escolas Básicas do concelho, processo que seguirá, em breve, para concurso público.

Paços de Ferreira assume-se como “líder nacional” na disponibilização deste tipo de equipamento que pode salvar visas, relembrando que no caso dos estabelecimentos de ensino, os últimos dados conhecidos revelam que, em Portugal, “apenas 10% das escolas” têm esta instalação.

Assim, existem 464 equipamentos em estabelecimentos de ensino e há mais de dois mil professores com formação de suporte básico de vida e desfibrilhação externa.

A verdade é que a grande maioria dos estabelecimentos de ensino em Portugal não possuem estes equipamentos, apesar de o número ter disparado nos últimos anos.

Segundo números avançados pelo INEM, em Portugal existem apenas 464 desfibrilhadores para 4529 escolas públicas. Apesar de, nos últimos quatro anos, ter havido um crescimento de 725% deste tipo de equipamentos, o caminho a percorrer é longo e a sensibilização e preparação para dar resposta a situações cardiovasculares inesperados deve começar nos estabelecimentos de ensino.

No que diz respeito a Paços de Ferreira, e a par com a colocação destes aparelhos, há no município “186 operadores preparados para os usar em caso de emergência”, um número que continuará a crescer à medida que seja necessário, diz a autarquia.

O Desfibrilhador Automático Externo (DAE) é um equipamento utilizado na paragem cardiorespiratória e que tem como função aplicar uma carga elétrica no tórax e que pode ser utilizado por pessoas que não sejam profissionais de saúde, mas com formação em Suporte Básico de vida.