Começou no passado fim-de-semana a nova época desportiva, nomeadamente do desporto Rei – Futebol.

No escalão maior do futebol nacional, a luta será mais uma vez acesa, sendo que este ano, a pré-temporada ficou e ainda está marcada pelo processo conturbado da sucessão de Bruno de Carvalho à frente dos destinos do Sporting Club de Portugal.

Esperemos que tudo se resolva a contento do futebol nacional e da história que o Sporting tem no panorama desportivo nacional e internacional, pois um campeonato quanto mais disputado e competitivo for, melhor é para os adeptos, e naturalmente para o bom espectáculo que todos desejam.

No escalão inferior, da denominada segunda liga, a região conta com dois históricos, no caso o Futebol Clube de Penafiel e o FC Paços de Ferreira, despromovido desta vez à segunda liga, depois de largos anos a militar com indiscutível mérito na liga maior do futebol nacional.

Para a região, a vertente desportiva é evidentemente importante, pois cria sinergias, dinâmicas locais ao nível comercial e não só, que os concelhos devem aproveitar.

No que ao nosso Futebol Clube de Penafiel concerne, todos esperamos que tenha no mínimo, uma época estável, sustentada e com boa performance desportiva.

Depois de algumas noticias vindas a público, dando conta de posições divergentes e de discórdia no que ao novo figurino de gestão proposto diz respeito, que rapidamente os associados e aqueles que têm responsabilidades na estrutura directiva, encontrem a melhor solução, preferencialmente a mais consensual e abrangente possível, e na qual os associados se revejam.

Decisões importantes que fiquem para perdurar no futuro, devem merecer um amplo entendimento, e acima de tudo, ser o mais participadas possível, premiando sempre os critérios da transparência e da clarividência, a bem do nosso grandioso embaixador que é o Futebol Clube de Penafiel.

As pessoas que temporariamente exercem funções, sejam elas quais forem, devem ter a noção e lucidez de compreender que elas passam, mas as instituições, agremiações e colectividades ficam.

Assim sendo, o denominador comum deve ser sempre o de servir as nossas associações, com a responsabilidade de se respeitar e ouvir com atenção os conselhos prudentes e avisados daqueles que dedicam e/ou dedicaram parte das suas vidas a servir desinteressadamente as instituições, e de preferência sem ingerências externas que podem, não obstante a boa-fé inerente às mesmas, criar ruído e não ajudar na tomada das melhores decisões.

Que o nosso embaixador continue a ser grande, e que nos dê alegrias com a convicção sustentada de a breve trecho serem criadas as condições ideais para competir de novo na primeira liga, ombreando com os grandes emblemas de Portugal.

Independentemente do caminho utilizado para atingir esse objectivo, todos devemos acreditar que esse é o desejo genuíno e autêntico dos que amam e sentem verdadeiramente o FUTEBOL CLUBE DE PENAFIEL.