MP deduziu acusação por assaltos a bombas em Paredes e Valongo e no resto do país

Os factos ocorrem em 2021 e os quatro arguidos faziam os assaltos à noite, quando as lojas estavam fechadas

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Quatro indivíduos foram acusados pelo Ministério Público (MP) de assaltos a bombas de gasolina e restaurantes localizados em vários municípios do país, como Valongo e Paredes, avançou a Procuradoria Distrital do Porto.

Segundo a acusação, os assaltos ocorrem entre Fevereiro e Outubro de 2021 e, naquele período, o grupo apoderou-se de bens e dinheiro, depois de arrombar as lojas, durante a noite.

Além de furtarem de tabaco, exposto ou armazenado, também ficavam com o dinheiro das caixas registadoras.

Ainda segundo a Procuradoria Distrital do Porto, para esconderem o seu envolvimentos nos assaltos, o grupo furtava viaturas, adulterando as chapas de matrícula.  

Quando surpreendidos pelos proprietários, reagiram com recurso a violência e, a altura em que fora detidos, não obedeceram às ordem dos agentes e tentaram fugir, acabando por ser interceptados.

Paredes e Valongo, Porto, Vila do Conde, Matosinhos, Trofa, Póvoa do Varzim, Mealhada, Águeda, Oliveira do Bairro, Caminha, Espinho, Barcelos, Cinfães e Vila Nova de Famalicão foram os municípios onde o grupo actuou.

Ao principal arguido são imputados 23 crimes de furto e furto qualificado, quatro crimes de resistência e coação sobre funcionário, 12 de condução sem carta, um de violência depois da subtracção, três de falsificação de documento e um de detenção de arma proibida. A outro, um crime de detenção de arma proibida, 17 de furto e furto qualificado, dois de falsificação de documento e um de posse de arma proibida. Ao terceiro elemento, três crimes de furto qualificado e, ao último elemento, um crime de auxílio material e, como cúmplice, de um de furto qualificado.

Três dos quatro indivíduos encontram-se em prisão preventiva e o MP pediu a sua condenação como reincidentes.

Segundo o MP, os ganhos com os assaltos rondaram os cerca de 140 mil euros.