Imagem: Google Maps

Um movimento cívico informal, nascido nas redes sociais, designado “Movimento Sentir Alfena”, agendou, para a próxima sexta-feira, uma reunião, chamando os habitantes de Alfena a debater vários problemas estruturais que marcam o dia-a-dia da cidade.

Entre os temas a debater estarão questões ligadas às portagens na A41, à insegurança na Rua 1.º e Maio e ao corte da EN 105-1 com obras na ponte de Cabeda “que demorariam 150 dias e já vão em quase 280 dias, que têm provocado danos patrimoniais no comércio, dificultado e isolado as populações de Cabeda e Reguengo (freguesia de Alfena), o acesso à estação de Cabeda, obrigando a um desvio de três quilómetros pelo hospital de Alfena, provocando filas incomensuráveis”, explica um dos elementos do Movimento, Celestino Neves.

A falta de acesso à Escola Secundária de Alfena, no que toca a transportes públicos, obrigando os alunos a fazer quilómetros a pé e a subir o monte da Costa; a necessidade de Alfena ter serviços como um balcão da Segurança Social, uma repartição de finanças ou mais serviços no Espaço do Cidadão; de reestruturas as linhas da STCP; de construir o Nó do Lombelho na A41; ou a falta de apoio ao Parque do Vale do Leça estarão também entre os assuntos a debater.

“Não há uma agenda. É uma reunião de moradores e aparecerão com certeza outros temas. Tudo pode ser discutido”, adianta Celestino Neves. “A população está preocupada e revoltada” com alguns dos temas, acrescenta, dizendo que deste encontro pode sair “uma delegação que vá à Câmara fazer-se ouvir”.

O encontro terá lugar na Casa das Associações, na Codiceira, no dia 16, pelas 21h15. Para a reunião foram convidados o presidente da Junta de Freguesia de Alfena, que já confirmou presença, e o presidente da Câmara Municipal de Valongo.