O PSD de Paredes defende que o Plano de Estratégia Local para Habitação Social devia ser mais abrangente, uma vez que “mais de mil pedidos de ajuda” chegaram à Câmara Municipal que deveria, pelo menos, atribuir “500 casas” a famílias do município.

É que, e perante os projetos que vão ser apoiados ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), Paredes vai “perder a oportunidade de uma vida” ao não conceder aos paredendes “a oportunidade de terem uma habitação condigna”, diz o líder da concelhia social democrata, em comunicado enviado aos jornalistas.

Em vez disso, a autarquia gizou um programa “insuficiente”, face às carências habitacionais do concelho”, concebido “em cima dos joelhos” e sob uma “manta de incompetência”, porque “propõe hoje para alterar amanhã, trazendo o assunto à baila, mas sempre com números reduzidos”, acusa Ricardo Sousa.

Hoje à noite há Assembleia Municipal e o executivo vai propôr mais uma alteração ao Plano Local de Habitação de Paredes, mas a oposição diz continuar “insatisfeita” com o programa apresentado, defendendo uma política mais alargada, no que fiz respeito a esta matéria.

Foto: Fernanda Pinto/Verdadeiro Olhar

“Inicialmente apenas estava previsto o realojamento para a comunidade cigana e pouco mais. Já na altura os vereadores do PSD alertaram o edil para a necessidade de tornar o plano mais abrangente, atendendo à quantidade de pedidos de habitação social que chegam à Câmara”, explica ainda Ricardo Sousa, na mesma nota.

Apesar de o Plano de Estratégia Local para Habitação Social ter contado com a anuência do PSD, Ricardo Sousa fez questão de explicar esta opção ao referir que, “mais vale resolver a situação de meia dúzia de famílias do que de nenhuma” e até deu como exemplo “outros concelhos de menor dimensão e com muito menos carências do que Paredes” que investiram verdadeiramente na habitação social.

O Verdadeiro Olhar tentou obter uma reação da Câmara Municipal de Paredes sobre este assunto, mas, até ao momento, sem sucesso.