Desta vez, aproveito este notável espaço que me concedem para partilhar com os nossos leitores algumas preocupações e que estão, todas elas, na maior parte dos casos, relacionadas com a pura falta de civismo e consciência ambiental das pessoas.
É frequente, infelizmente, irmos de carro na estrada e vermos os ocupantes do carro da frente a atirarem lixo pela janela. São pontas de cigarro, latas, papéis, etc, que caem na estrada, na berma, na entrada de uma habitação, num jardim ou nos passeios públicos. Lixo esse que fica a denegrir a imagem de um concelho que se quer limpo e asseado para quem cá vive, trabalha ou nos visita.
É, por isso, muito triste ver que, em pleno século XXI, ainda há quem não se preocupe com aquilo que é de todos – o meio ambiente, o espaço público, que devemos cuidar como se da nossa casa se tratasse.
Acresce ainda a esta situação, e continuo a abordar a questão do lixo, o descuido com a forma como são depositados os resíduos nos contentores existentes. Como ninguém quer o lixo em casa, opta-se por deixa-lo na rua, independentemente de tudo. Não importa se o contentor está cheio, não importa o dia em que o camião passa a fazer a recolha e se ficam os sacos todos espalhados na rua a libertarem maus cheiros e a dar má imagem a quem ali passa.
Apelo, por isso, a um maior cuidado e atenção nestes pequenos gestos: não deixem o saco do lixo se o contentor já estiver cheio.
Coloquem o saco apenas no dia em que a recolha vai ser feita para evitar maus cheiros e lixo espalhado pelo chão.
Façam a separação dos resíduos e utilizem os ecopontos para esse efeito. Não custa nada separar!
De facto, não existem meios e recursos suficientes para combater a falta de civismo. Esta não se resolve com mais contentores, com mais camiões, com mais circuitos de recolha ou com mais funcionários.
A falta de civismo resolve-se com educação, respeito pelo próximo e permanentes alertas e apelos à sensibilização para este tipo de atitudes.
Estejamos todos atentos e saibamos interpelar o próximo quando necessário! A responsabilidade é nossa!
Cuidemos daquilo que é de todos nós e que o nosso concelho seja também uma referência nesta matéria!
