Designed by Freepik | www.freepik.com

Um grupo de funcionárias da têxtil Costa Curta, em Boim, Lousada, estão em greve à porta da empresa, porque reclamam o pagamento de salários em atraso. A entidade patronal da empresa é a mesma da fábrica de confeções Zenaide, cujas funcionárias também começaram um protesto, na passada segunda-feira pelas mesmas razões.

As operárias denunciam o atraso nos pagamentos do salário de janeiro e alguns dias de fevereiro, assim como duodécimos dos subsídios de Natal de férias, de outubro, dezembro, janeiro e fevereiro.

Segundo avança o JN, as funcionárias já entraram com um pedido de insolvência da unidade, alegando que só estão a lutar pelos seus direitos.

Refira-se que o patrão da Costa Curta é o mesmo que assumiu a Zenaide, em Oldrões, Penafiel, cujas funcionárias também pararam de laborar devido aos salários e aos subsídios em atraso. Ainda segundo o JN, o dono terá assumido a empresa em dezembro último, altura em que se apresentou às trabalhadoras, tendo assegurado que, e enquanto não houvesse trabalho, iam fazer uma formação.

Contudo, nunca assumiu nada do que prometeu e as funcionárias foram mandadas para casa a 29 de janeiro, por falta de trabalho. Apesar de terem sido chamadas  para retomar a 19 de fevereiro e com a promessa de que os salários seriam regularizados antes disso, o que não aconteceu, as 55 funcionárias pediram a suspensão do trabalho, conta ainda o JN.

Também aqui a administração da empresa reconheceu que os problemas se deveram a uma “quebra abrupta de faturação”, já que, desde novembro, o único cliente que tinha há 15 anos deixou de fornecer encomendas, o que os levou a procurar novos clientes, atrasando a “produtividade”. A administração referiu ainda que tentou “efetuar um acordo de pagamento com as colaboradoras”, mas sem sucesso, garantindo que vai agir no sentido de salvaguardar o direito dos colaboradores.

Deixe o seu comentário

Please enter your comment!
Please enter your name here