Um incêndio que deflagrou, ao início da noite, na loja da Maxmat de Paredes destruiu o armazém, mas não chegou à zona comercial. Não há feridos a registar. No local estiveram bombeiros de várias corporações da região. Segundo o comandante dos Bombeiros de Paredes, José Morais, há risco de queda da cobertura do armazém que será avaliada amanhã.

O alerta para os Bombeiros de Paredes foi dado por volta das 20h12. A preocupação, diz José Morais, foi perceber se haveria funcionários ou clientes no interior do edifício. “Os quatro funcionários retiraram os clientes e saíram em segurança e não há feridos”, avançou, num balanço aos jornalistas, por volta das 22h30.

O incêndio começou no armazém e ficou aí confinado, consumindo sobretudo madeiras e contraplacados. “Toda a área do atendimento ao público não foi afectada”, explicou o comandante, realçando a intervenção “rápida e musculada dos bombeiros” e ainda o papel da Equipa de Intervenção Permanente da corporação, que entrou hoje em funções e foi a primeira a chegar ao local.

Parte do armazém, refere, ficou destruída, mas as portas corta fogo isolaram o espaço do resto do edifício. Há risco de queda da estrutura da cobertura do edifício. “Pode colapsar, mas já falamos com os responsáveis para amanhã fazerem uma avaliação da estrutura e perceber se há condições de segurança”, sustentou José Morais.

Quando os bombeiros chegaram, confirmou o comandante ao Verdadeiro Olhar, a rede de bocas de incêndio do perímetro dos hipermercados Maxmat e Continente não estavam a funcionar. “À nossa chegada os hidrantes não estavam a funcionar. Cabia às empresas verificar a rede”, adiantou.

No local estiveram, além dos Bombeiros de Paredes, as corporações de Baltar, Cete, Lordelo, Paço de Sousa, Penafiel e Rebordosa, num total de 49 elementos apoiados por 17 veículos, aponta o site oficial da Autoridade Nacional de Protecção Civil.

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