Foto: GNR

Para prevenir comportamentos de risco e com a finalidade de garantir a segurança das populações e do seu património e salvaguardar o tecido florestal nacional, a GNR iniciou a fase de monitorização e sensibilização da Campanha Floresta Segura 2021, através do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), da Unidade de Emergência, de Protecção e Socorro e dos Comandos Territoriais.

Em comunicado, a GNR adianta que esta fase decorrerá previsivelmente até ao dia 31 de Março. A meta é “sensibilizar a população em geral, sobretudo as autarquias, agricultores, caçadores, produtores florestais e a comunidade escolar, para o cumprimento das faixas de gestão de combustível em terrenos confinantes com edificações e junto à rede viária e sobre o uso do fogo”.

No ano passado, adianta a GNR, em coordenação com a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, foram realizadas 4.179 acções de sensibilização, que alertaram presencialmente cerca de 60 mil pessoas para a importância dos procedimentos preventivos a adoptar, nomeadamente sobre o uso do fogo em queimas e queimadas, a limpeza e remoção de matos, a manutenção das faixas de gestão de combustível e a adopção de medidas de protecção dos aglomerados e de auto-protecção. Foram realizadas cerca de 53.500 patrulhas, que percorreram mais de 3,5 milhões de quilómetros.

Já no que toca à fiscalização, a fase que se segue, em 2020 a GNR sinalizou numa primeira fase mais de 24 mil situações de incumprimento da gestão de combustível, sendo que 14 mil registaram-se em freguesias prioritárias. “Numa segunda fase, por se encontrarem ainda situações de incumprimento, foram elaborados 6.257 autos de contra-ordenação”, refere comunicado.

Também no ano passado, a GNR registou 4.892 crimes de incêndio florestal, tendo resultado na detenção de 51 pessoas e na identificação de outras 379, realçando-se que cerca de 23% das ocorrências tiveram origem na realização de queimas e queimadas.